quinta-feira, 26 de julho de 2007
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"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."
4 comentários:
Kem é o fotógrafo podemos saber? :)
Armindo Cardoso. Olha, uma outra grande personalidade que, não sendo de Coruche merece homenagem.
Quando a terra era de quem a trabalhava... era o tempo da democracia, da liberdade, da justiça, da alegria colectiva. Era o tempo da modernidade de facto, e não destas velharias a que Sócrates & Cia. chamam «modernidade». Era o tempo futuro erguendo-se num presente nascido de décadas de luta contra a opressão e a exploração fascistas. Era o nosso tempo, o tempo pelo qual continuamos a lutar. Até à vitória final.
Em 1962, fez agora em Maio 45 anos, os operários agrícolas do Alentejo e Ribatejo (os do Couço em primeiro lugar) alcançaram uma das suas mais importantes conquistas: as oito horas de trabalho diário.
E já nesses dias de luta intensa, era na Reforma Agrária que pensavam. Conquistaram-na também, a seguir ao 25 de Abril. E foi então que nasceu esse «tempo da alegria colectiva» de que fala o Fernando Samuel. Depois, a reacção nacional e estrangeira, encabeçada pelo Mário Soares e pela CIA, destruíu essa bela conquista. Mas a luta continua, até à vitória final.
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