No passado Sábado aconteceram as eleições para escolher os
órgãos sociais da Associação de Solidariedade Social da Fajarda.
Este acontecimento que deveria ser uma coisa banal e natural na vida de qualquer instituição ou colectividade com um funcionamento democrático (para isso se fez Abril), foi transformado num acontecimento muito aguardado e com muita polémica à mistura, tudo por causa de um "par de caciques" que à viva força, contrariando os estatutos e a lei, pretendiam perpetuar-se na direcção da ASSF, desrespeitando os sócios
e as mais elementares regras da democracia.
O despudor e a desfaçatez do
supracitado "par de caciques" foi tal, que fizeram aprovar numa Assembleia
Geral muito conturbada e por eles manipulada, uma
"recomendação" Pasme-se! que "sugeria aos associados que não deveria haver
eleições pois não existiam outros associados que não eles, com condições e competência para dirigir os destinos da ASSF", isto quando já era do
conhecimento da população e dos sócios, a existência de uma lista, a Lista
A, composta por associados com provas dadas e com trabalho em prol da
Fajarda.
Fernando Fernandes e Zulmira Fernandes, respectivamente presidente da direcção e presidente da mesa da assembleia geral para além de serem marido e mulher tudo fizeram desde Dezembro de 2011, para impedir as eleições.
A Lista A desde sempre o que pretendeu foi exercer o direito de
se candidatar e que os estatutos e a lei fossem cumpridos, o que passava pela não recandidatura do citado Casal.
Lamentavelmente, só depois do
recurso ao "Tribunal da Relação de Évora" e passados oito meses é que o
dito par aceitou marcar eleições e se conformou com a impossibilidade de
se recandidatarem.
NOTA:
LISTA A: 80 votos
LISTA B: 86 votos
Aqui fica, como informação adicional, o Folheto da campanha
eleitoral da lista vencedora, não são precisas mais palavras para perceber
todo o processo.
O "ENTRE LINHAS ENTRE GENTE" fez o seu
papel, informou e denunciou comportamentos irregulares.