quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Silêncios…
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Só num país SOCRÁTICO! (7)
Porto: Câmara «quer privatizar» recolha do lixo
(PortugalDiário, 2007/08/29)
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«Este é um cenário montado para preparar a opinião pública», afirmou João Avelino, do STAL, comentando o aviso feito esta quarta-feira pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sobre a possível privatização da recolha de lixo na cidade.
Para o sindicalista João Avelino, a autarquia pretende alargar a privatização dos actuais 50 por cento para a quase totalidade da recolha de lixo porque «o negócio é mais apetecível quanto maior for a área concessionada».
João Avelino criticou ainda a autarquia por estar a culpar os trabalhadores pela situação, defendendo que a Câmara do Porto «devia era preocupar-se em penalizar quem não cumpre os regulamentos».
terça-feira, 28 de agosto de 2007
A Frase das Terças (2)
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
O CRIATIVO, não convence.
A ideia de José Sá Fernandes de criar uma marca de vinho e de azeite da capital, bem como comercializar as amêijoas e as corvinas do Tejo, apanhou de surpresa os vereadores da Câmara de Lisboa.
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Fernando Negrão, do PSD, ficou tão surpreendido que confessa ter lido duas vezes o artigo do SOL «para tentar entender essas ideias tão originais».
Carmona Rodrigues não conseguiu evitar o riso perante aquilo que considera ser «um disparate». «Palavras para quê? É um artista português!», comenta o vereador independente que acha que Sá Fernandes «tem de começar a ser responsável pelo que diz».
Ruben de Carvalho. Para o vereador do PCP, pensar que a autarquia pode vender amêijoas «é uma coisa completamente caricata». O comunista considera que só «por desconhecimento do que é a produção vinícola» é que Sá Fernandes pode propor a comercialização do vinho que se produz na Tapada da Ajuda. «É uma coisa que não lembra ao demónio».
Ana Sara Brito, vereadora do PS, confessa não ter lido as ideias de Sá Fernandes para combater a crise financeira do município. Apesar disso, as sugestões parecem-lhe «originais», mas não viáveis.
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domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
O Vosso tanque General,
Derruba uma floresta esmaga cem Homens,
Mas tem um defeito
- Precisa de um motorista
O vosso bombardeiro, general
É poderoso:
Voa mais depressa que a tempestade
E transporta mais carga que um elefante
Mas tem um defeito
- Precisa de um piloto.
O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar
Bertold Brecht
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
O “NEGÓCIO”
Sabem os leitores do «Entre linhas Entre Gente», qual o "negócio" a que se reporta a afirmação supracitada?
Pois bem. É ao transporte dos doentes, na sua maioria idosos do concelho de Coruche para o Hospital de Santarém, que desde sempre tem sido feito (e justamente!) pelos Bombeiros Municipais, pagos pelo o dinheiro de todos nós.
Sabem quem é o autor desta afirmação?
É o capitão na reserva Rafael Rodrigues, que veio de Setúbal (porque terá sido?) para (des)comandar a nossa corporação de Bombeiros.
A quem é que interessa, o “negócio” do transporte dos doentes?
Surreal..
…
Foi Hoje pelas 18h na RVS (Rádio Voz do Sorraia) ouvir a interessante “entrevista” ao Director do J.C. conduzida pelo “redactor principal”.
Que “tonteria”! Não têm a noção do ridículo!
Valha-lhes nossa Senhora do Castelo!
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
O CRIATIVO
A ideia é «pensar em coisas novas para valorizar o potencial da cidade», explica Sá Fernandes, que descobriu recentemente que «se pescam no Tejo mais de 40 toneladas de amêijoa por dia». O vereador só está à espera de saber se o bivalve tem qualidade para dinamizar a sua venda.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
A Falcatrua
Uma História REAL!
Em meados de 1952 deram entrada no Forte de Peniche os réus do célebre Processo dos 108 (o maior de sempre).
Durante o julgamento, em 1948, muitos dos réus tinham sido condenados a penas suspensas mas, depois de vários recursos e por artes dos juízes do Tribunal Plenário, todos passaram a prisão efectiva e ainda sobrecarregados com as famigeradas medidas de segurança (forma encontrada por Salazar para manter indefinidamente encarcerados os que não desarmavam da luta contra a ditadura fascista).
Lá, juntámo-nos a camaradas que, na grande maioria, contavam já no seu currículo com alguns anos de prisão.
Não foram precisos muitos dias para comprovarmos que não havia exagero no que nos diziam, cá fora, familiares dos presos que lá se encontravam.
Os guardas, salvo uma ou outra excepção, eram verdadeiros carrascos. O seu chefe – indivíduo cruel e frio – estava intimamente ligado à PIDE.
O director, ex-capitão do exército, era uma pessoa despersonalizada e já xexé, que sancionava todas as patifarias do responsável pelos carcereiros.
A assistência médica e medicamentosa estava a cargo de um clínico sem um mínimo de personalidade. O enfermeiro era cínico, fingido e estava superiormente autorizado a alterar e mesmo a negar a medicação aconselhada pelo médico.
Os castigos eram tantos que, mesmo com os três segredos ininterruptamente ocupados, levariam anos a ser cumpridos (com a greve que, adiante, descreveremos, foram anulados).
Aquilo a que os carcereiros chamavam disciplina, era opressão, era verdadeira crueldade.
Cabe aqui contar como toda uma Sala foi castigada ( a Sala 3, que estava isolada das outras por serem os seus ocupantes considerados “os maus”).
Uma noite (entre as 23 horas e meia-noite), um companheiro nosso, o João Lopes, de Viana do Castelo, adoeceu gravemente. Pedimos ao soldado da GNR que fazia vigia à nossa Sala que providenciasse no sentido de chamarem o enfermeiro. Este pedido foi feito por vários vezes e sempre o GNR o comunicou sem resultados. O nosso companheiro sofria imenso (os próprios guardas estavam indignados perante esta situação).
Com a manhã já bastante adiantada chegou, por fim, impante e com ares de provocação, o enfermeiro. Reprovámos o seu comportamento. Foram-lhe dirigidas algumas palavras um tanto azedas a que ele respondeu com novas provocações.
Resultado: no dia seguinte foi lida uma Ordem de Serviço que dizia terem sido todos os ocupantes da Sala castigados com 5 e 10 dias de Segredo (alguns camaradas que tinham feito o seu turno de acompanhamento ao doente dormiam a sono solto, portanto não tinham tomado parte na discussão com o enfermeiro mas, mesmo assim, não se livraram do castigo).
A alimentação era péssima, mas em grande quantidade. Aos carcereiros convinha-lhes muita comida (quase sempre ou na maior parte dos dias imprópria para consumo) pois os restos – e que restos! – eram vendidas a particulares, para engorda de porcos.
E aqui vamos chegar ao motivo porque escrevo esta tentativa de estória que é, ao mesmo tempo, uma sentida homenagem a um querido amigo já falecido – o João Garcia Labaredas.
A determinada altura, devido a uma inflamação intestinal, fui isolado num quarto para que não pudesse comer alguma coisa que me fizesse mal. A minha dieta era ao almoço e ao jantar, arroz ou massa com cavalas ou sardas cozidas ( e já amareladas!) Daí, desse quarto, assisti ao que deu ocasião à maior greve de fome até então levada a cabo por presos políticos.
Camaradas a dieta como eu, recusavam-se a levar para ser cozinhada, carne que, via-se pelo tom azulado, estava estragada.
Depois de uns minutos de discussão sobre o assunto, os presos propuseram não recusar a sopa nem o pão, mas não comeriam a carne. A proposta foi rejeitada pelo chefe dos guardas que proferiu provocações e ameaças. Então, os presos presentes, declaram que iriam para a greve de fome.
Eu fui transferido para a Sala 4 onde se encontravam conterrâneos meus.
Foi a mim que, depois da descrever o que se passara, coube a tarefa de apresentar aos camaradas coucenses a proposta de greve. Imediata e simultâneamente o Arnato Brás e o Joaquim Castanha disseram estar de acordo, que fariam a greve: vamos p`ra ela!
Em seguida, o João Labaredas diz em voz bem segura: Tenho medo, mesmo muito medo! Numa greve de fome por tempo indeterminado há perigo de mortes; mas eu adiro e irei até ao fim!
Estas palavras jamais as esquecerei, pois o João disse-nos o que nós, por vaidade de confessarmos que tínhamos medo, não fôramos capazes de afirmar.
Passados cinco a seis dias havia amigos que, por debilidade física e moral, tinham caído à cama.
Então era bonito de ver o João Labaredas, de cama em cama, a animar os companheiros doentes. Contava-lhes anedotas, passagens da sua vida de marçano em Lisboa, da sua estadia como expedicionário nos Açores e declamava monólogos alegres, que muitos sabia de cor!
O Homem que teve a coragem de dizer que tinha medo tudo fez para levantar o moral dos mais débeis e, sem dúvida, o seu contributo foi determinante para que na Sala não houvesse, sequer, uma desistência!
João Camilo Pereira Rosa
(1920-2001)
Passado para o papel Novembro 95, Couço
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
C.M.C. vs T.C.
- «Quanto às informações prestadas pela autarquia no que se refere à necessidade da realização dos trabalhos adicionais em consequência das exigências de entidades externas, o serviço não só não apresentou documentação que comprove que as “Estradas de Portugal” e “EDP” foram consultadas antes do início da obra, como, relativamente a esta última entidade, refere não dispor de suporte documental que comprove as exigências posteriormente efectuadas, uma vez que todos os contactos foram verbais.»
Assim se vê a (des)organização que vai na Câmara!
domingo, 19 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
Só num país SOCRÁTICO! (6)
“Além …o Couço”
Com sangue suor e muitas lágrimas
No Couço se escreveram grandes páginas
Que vão ficar na história da humanidade
*
Vila do Couço… liberdade à vista
Sentinela da planície Ribatejana
Voz do Povo que…o Povo ama
Alma e sangue do Partido Comunista
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Assembleia de Freguesia de Couço - MOÇÃO
Lembra esta Assembleia que durante o exercício ministerial de Luís Alberto Oliveira, aconteceram assassinatos políticos, deportações para a Fortaleza de S. João Baptista, o Decreto-lei de instituição da P.V.D.E., o Decreto-lei da fascização dos sindicatos, que proibia os sindicatos livres, a criação do SPN (Secretariado de Propaganda Nacional) que se tornou o instrumento fundamental da manipulação ideológica e orientadora do fascismo, a proibição de todos os partidos políticos e organização secretas e, a lei que obrigava os funcionários públicos a assinar a declaração anticomunista como prova de aceitação da Constituição fascista.
A liberdade de imprensa, conquistada depois do 25 de Abril de 1974, não é compatível com a campanha de branqueamento do fascismo, dos fascistas e o denegrir dos antifascistas, em particular dos comunistas que demonstram, de forma honesta, a justeza das suas convicções antifascistas.
É com a certeza de representarmos o Povo do Couço, membro Honorário da Ordem da Liberdade, e que sofreu durante a Ditadura fascista mais de duzentos anos de prisão no total e mais de trezentos dias de tortura, um Povo com uma História profundamente inscrita na História de Resistência ao fascismo em Portugal, que sabemos ser justa a nossa pretensão.
A Assembleia de Freguesia de Couço delibera por unanimidade:
1.Denunciar e condenar o branqueamento do Fascismo e seus protagonistas;
2.Saudar os resistentes antifascistas, reconhecendo o seu papel decisivo para o derrube da ditadura fascista;
3.Opor-se a qualquer tentativa de reposição da estátua de Luís Alberto Oliveira e recomenda aos órgãos competentes que assumam igual posição.
4.Remeter a presente moção ao Exmo. Senhor Presidente da República, ao Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, ao Exmo. Senhor Primeiro-Ministro, a todos os Grupos Parlamentares, à Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Coruche, ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coruche, ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia do Couço, à Associação 25 de Abril e à União de Resistentes Antifascistas Portugueses.
Fascismo NUNCA MAIS!
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Um ninho de cucos
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Só num país SOCRÁTICO! (5)
100 Mais ricos valem 22,1% do PIB (Público 15.08.2007)
«As grandes fortunas portuguesas cresceram 35,8 por cento este ano face a 2006, um aumento influenciado pelas movimentações e investimentos na bolsa portuguesa, segundo um ranking da revista Exame. As 100 maiores grandes fortunas de Portugal valem, este ano, 34 mil milhões de euros, um valor que equivale a 22,1 por cento do produto interno bruto (PIB) português (a preços correntes) e que supera os cerca de 25 mil milhões registados em 2006. Este crescimento é, em parte, justificado pelo desempenho do PSI 20. Depois de ter subido 29,9 por cento em 2006, o principal índice da bolsa portuguesa cresceu, nos primeiros seis meses deste ano, 18,8 por cento. Um cenário de desempenho que influenciou não só a riqueza dos milionários que costumam ser nomes habituais desta lista mas também as novas fortunas presentes neste ranking. Belmiro de Azevedo, o dono da holding Sonae, continua a ser o homem mais rico de Portugal, tendo duplicado este ano a sua fortuna de 1779,5 milhões de euros para 2989,3 milhões de euros.»
terça-feira, 14 de agosto de 2007
«Vive a festa da luta e da fraternidade»
Na minha frente a Festa do Avante
Passa o povo de bandeira rubra içada
De olhar sereno e sorriso triunfante
Fazendo a festa do amor e da amizade
O povo assiste com alegria e prazer
Vive a festa da luta e da fraternidade
_
A minha Pátria está na minha frente
Aqui eu sinto, a força do seu pulsar
O sorriso de cada um…é confiante
_
Em uníssono ouvimos o povo cantar
De braço dado avante camarada “avante”
Ninguém nos rouba o direito de sonhar.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Não resisto a fazer alguns comentários
Afirma JCP que 1991 foi o “Ano de viragem das festas , politizadas até aí pela CDU que governava a Câmara Municipal de Coruche.”
Não resisto a fazer alguns comentários:
Se a “viragem” e a “reposição das tradições” foi em 1991 não se percebe então porque insiste o actual Presidente da Câmara em afirmar que 2002 foi o ano da “entrega das festas ao Povo” e da “reposição das tradições” – que tradições? Rodeios brasileiros? Largadas de toiros à moda dos Açores? Sobre isto, JCP nada diz. Onde está a sua sensibilidade para os valores e as tradições Coruchenses, que em 1991 diz ter aplicado na organização das mesmas?
Sobre a apreciação feita por JCP ao papel do actual Presidente da Câmara, quando afirma que “O então vereador da Cultura Dionisio Mendes teve papel importante na decisão da Câmara da altura para que as Festas retomassem o caminho da tradição e fossem abandonados modelos "politicos" que nada tinham a ver com Coruche e com as Festas.”
Como eu compreendo JCP. A vida em 1991 era difícil, hoje continua, o dia de amanhã é incerto e nada melhor de que estar sempre de bem com quem exerce o poder.
P'ra mentira ser segurae atingir profundidade,tem que trazer à misturaqualquer coisa de verdade.(António Aleixo)
Centésimo aniversário do Poeta, Escritor e Antifascista
(1907-2007)
Só num país SOCRÁTICO! (4)
"É uma falta grave, uma omissão grave de cumprimento de um dever cívico"
"A ausência da ministra da Cultura, do secretário de Estado ou de um membro do Governo mostra que o Governo não compreendeu a grandeza e o significado do que aconteceu em Coimbra. É um acontecimento nacional"
"A ministra mostrou-se insensível ao valor que Torga tem para a cultura portuguesa. É um dos mais importantes escritores da língua portuguesa, da liberdade, da portugalidade"
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
O redactor principal (Sacode a água do capote)
Não esclarece contudo quem foi o autor!
Agora ninguém quer assumir a autoria da dita!
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
O redactor principal
«Fernanda Pinto, presidente da Assembleia Municipal, eleita pela CDU, devolveu ao executivo camarário a responsabilidade de decidir a reposição ou não do busto que foi arrancado em 1975 sob a força das armas, de militares vindos de Vendas Novas e contra a vontade da população»
Eu já sabia, que o rigor jornalístico não é o forte do redactor principal, mas assim é de mais!
Então não foi “gente ignorante e desclassificada montada em camionetas e tractores” que arrancaram o busto? Como repetidamente tem afirmado o seu jovem director.
Tal é, a obsessão do redactor principal que para mostrar serviço ao seu jovem director, cria uma nova versão, mais dramática sobre os acontecimentos daquele inesquecível 18 de Março 1975.
Uma coisa ficámos a saber o busto só foi arrancado pela pressão das armas, se não
ainda hoje lá continuava!
Festas do Castelo (2)
Suscitou-me a seguinte reflexão:
Será que o objectivo do cortejo, hoje no séc. XXI, é exaltar e evidenciar a vida miserável que levavam aqueles e aquelas que vinham do norte do país «servir» nas casa dos grandes latifundiários, onde como todos sabemos naquele tempo, antes do 25 de Abril, eram vítimas das mais diversas formas de exploração, levando uma vida miserável para que os senhores “feudais” vivessem na opulência.
Não temos nós presente, como eram humilhadas, desrespeitadas e usadas para “todo serviço”, pelos grandes senhores e feitores.
É a vida de sofrimento e de exploração que se pretende exaltar?
A Câmara Municipal pode e deve preservar, as vivências, usos e costumes, as memórias e o património das nossas gentes e da nossa terra com a dignidade que se impõe e nunca numa perspectiva saudosista de um passado que não queremos voltar a viver e que parece que alguns terão saudades.
Pode-se e deve-se valorizar a tradição popular, tendo presente o passado mas sempre numa perspectiva de progresso social.
Imaginemos
Era flagrantemente ilegal – a lei eleitoral portuguesa é taxativa a indicar que o cabeça de lista da formação mais votada deve chefiar e constituir o futuro executivo – mas estamos numa suposição.
Portanto, assim do pé para a mão, eis uma robusta maioria de nove eleitos resultante de uma «ampla coligação». Isso mesmo assinala e enaltece o Presidente da República, Cavaco Silva, quando anuncia ao País a formação de um novo executivo camarário para Lisboa tendo Carmona Rodrigues como novo presidente.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Eles andam aí
Incontidos a falsear a história, no caminho da deturpação do regime fascista de Salazar e do fascismo.
De mansinho a reabilitar as personalidades do “antigo regime”( agora hipocritamente apelidado) em contra-ponto com campanhas de descrédito e desvalorização da democracia e com apagamento daqueles que mais lutaram para ser livre a terra que hoje pisamos.
Desafinadores históricos que fecham os olhos ao regime salazarista que impôs a supressão das liberdades: de expressão, de reunião, manifestação e associação; a proibição de partidos políticos, da liberdade sindical e do direito à greve e que manteve o colonialismo até ao fim dos seus dias.
Eles andam aí, «mentem, deturpam, manipulam, mistificam, caluniam, insultam, ofendem, ameaçam e sobretudo desnudam um pensamento tão reaccionário, retrógrado e cavernícola que divertiria se não soubéssemos que transporta consigo o ovo da serpente»
Eles andam aí, de borracha de tinta na mão, a tentar a apagar tinta permanente.
Não podemos ficar indiferentes: Hoje o Busto do Ministro amanhã o do Presidente do Conselho.
A Indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
Entre Linhas Entre Gente (1)
Faz de conta que é conta.
Se calhar não são centenas de prospectos e eu é que estou aqui a exagerar; mas são alguns… Os bastantes, pelo menos, para que eu perca algumas cartas no meio do entulho. São prospectos de livros e discos, de montadores de marquises, de estores, de ceras, de espectáculos, de produtos de beleza (para quê?), de policlínicas, enfermagem, móveis… sei lá!
Prospectos, todos! Até de detergentes!
Claro que isto também lhe acontece e ainda bem que me dá razão, não estamos aqui a mentir.
Ora bem. Eu deveria ser um beneficiário da caixa – do Correio e não sou.
Tenho Caixa… de prospecto. E a minha Caixa é igual às outras Caixas todas lá do prédio. Tem portinha a abrir para baixo, fechadura, ranhura, tudo. Tudo como as outras e prospectos também.
Deixei acumular um mês de lixo para ver o que é que aquilo dava. Não dava nada. Era tudo para comprar. Não retirei nem um só papel para ver se aquilo dava mais alguma coisa. Nada. E esta nota também não vai dar nada se não arranjar um final porreiro.
Abri a caixa outra vez e vou fechar a nota. Sabem o que é eu encontrei?
Um elefante!
Estou por isso muito contente. Se calhar queriam que ficasse de trombas, não?!
Eu falei em Caixa não falei? Porreiro!
Vou dar baixa… à Caixa de Correio. Estou farto desta assistência panfletária.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Só num país SOCRÁTICO! (3)
“Isto é uma vergonha, a maior instituição bancária portuguesa andar nisto. É uma pouca-vergonha”
Joe´Berardo
”Nunca vi uma assembleia tão mal conduzida. Os votos foram fraudulentos.”
Idem
“Nunca vi nada assim na minha vida”
Diogo Vaz Guedes
Que espectáculo dão estes "modernos" capitalistas! A disputar o bolo!
Festas do Castelo (1)
Presidente da Direcção – PS, eleito na Assembleia Municipal
Presidente do Conselho Fiscal – PS, Vice-Presidente da CMC
Presidente da Assembleia-geral – PS, Mandatário do PS nas Autárquicas
Se isto é despartidarizar a comissão de festas, “vou a ali… já venho!”
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Timor-Leste/GOLPE DE ESTADO
Desrespeitada a Constituição e a vontade Popular, expressa nas eleições!
Vão exigir o respeito da legalidade constitucional, ou calam-se?
Não foi a FRETILIN a força mais votada?
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!
Não tem mais que fazer, como Presidente de Câmara? Do que andar discutir “a questão de Olivença” e agora apadrinhar as “Crónicas da Nação” do dito jornal, que exaltam o fascismo e os valores fascistas. É estranho?! O que dirão os seus amigos do “Movimento Não Apaguem A Memória”.
O ANALFABETO POLÍTICO
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguer, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.
“O Jornal de Coruche” TRESANDA! a 28 de Maio 1926!
O Destaque desta edição vai para a Entrevista a Joaquim Gusmão apresentado como cidadão honorário de Coruche. – Atribuído pela Câmara Municipal (eleita por quem?) em 1969.
Seguem-se alguns excertos (caricatos e elucidativos) da extensa entrevista conduzida pelo jovem director (empenhado em ressuscitar os principais protagonistas que "reinaram" no concelho de Coruche durante o regime fascista.)
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“conseguimos colocá-lo a funcionar num domingo de Páscoa. Para ver os sacrifícios que nessa altura (1957) se faziam. Se alguém hoje é capaz de fazer trabalhar um engenheiro ao Domingo?! Quanto mais ao Domingo de Páscoa.”
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JC – Nessa altura ainda não tinha tido muito contacto com Coruche?
“não conhecia ninguém em Coruche. Só conhecia algumas pessoas de nome, como a família Teixeira ou a família Patrício, mas não conhecia ninguém. Mas como havia relações pessoais através do Dr. Rapazote que era muito amigo do meu sogro em Évora, foi fácil a minha entrada por aí, em Coruche.”
“posso ter-me incompatibilizado com algum individuo ou algum colega que não queria trabalhar, agora com aqueles que precisavam do meu trabalho não houve problemas.”
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“em dada altura no tempo do Salazar, as obras da rega pararam um pouco, e aí o Eng. Trigo de Morais deve ter tido alguma responsabilidade, porque havia a ideia que se fizessem as obras da rega havia uma natural divisão da terra, porque quem tivesse muitos hectares de terra não tinha capacidade, organização, pessoal e máquinas para fazer tudo logo, isto é, cultivar em regadio muitos hectares de terra por ano, o que convenceu o Salazar, os economistas, e se calhar eu também.”
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“o único problema grave foi o desastre de Chernobyl, estavam os ministros todos fora e estavam umas ovelhas que vinham de lá para entrar em Portugal e tive que as colocar em quarentena.”
“a culpa do muito falado “funcionalismo público” foi deles, veja-se JCI, o tal organismo que queria fazer a colonização e a divisão das propriedades, até chilenos meteram.”
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“ esses homens estiveram-me a lavar o cérebro das 9 ao meio-dia, par que eu autoriza-se que se metesse no Alentejo 500 regentes agrícolas. Sabe para quê? Para ir ajudarem os empresários comunistas e socialistas que lá meteram e que nada percebiam de agricultora, e queriam lá colocar os regentes agrícolas do estado para os ensinarem.”
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“não, nunca o conheci. Reuni muitas vezes com Prof. Marcello Caetano que era um homem superior”
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sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Só num país SOCRÁTICO! (2)
É OBSCENO! É ESCANDALOSO! Só num país SOCRÁTICO!
Brejeirices Diz Persas (2)
Ah virgens na Passarola!
Diálogo ouvido na Gago Coutinho:
Ela: - Bártolo meu!
Ele: - Passa a rola tua!
Ela: - De Gus mão beijada!
Naquela companhia aérea americana, as moças eram extremamente permissivas. Davam logo Pan quecas ao pequeno-almoço.
Aquela virgem consumia os dias a chorar sobre o tampo do psiché. Ainda há tampos que resistem!
Senhora de grande ternura, morreu sem nunca ter tido consciência de possuir um sexo. Era uma virgem sempiterna!
Aquela ruiva felosa só ouvia o Rui Veloso n´O Negro do Rádio de Pilas.
Aquele Gigolo fazia sempre os serviços ao pilómetro.
Há virgens tão persistentes que nunca chegam a desabrochar.
Pitosga, diz-se da virgem que não vê a coisa com bons olhos.
Oh virgens que pastais ao sol poentre! (esta tem uma achega do O´Neill).
Para os cinéfilos atentos é, hoje, notória a predilecção de Pabst pela Boceta de Pandora. Parece que é Brooks!
Agosto 92
José Labaredas
O Vendedor de malas.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Ironia das Ironias
Ironia das Ironias.
O que virá a seguir?
Só num país SOCRÁTICO! (1)
PELA DEMOCRACIA, PELA LIBERDADE - POR ABRIL
- EM DEFESA DO REGIME DEMOCRÁTICO
Primeiros 50 subscritores:
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
«Um rectângulo de arame farpado»
- A «frigideira»