"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O PS ainda É o que Era



Em vez de se preocuparem com o estado do País e com os portugueses que estão a passar enormes dificuldades e privações de vária ordem, muito por causa das suas governações, os dirigentes socialistas desencadearam mais uma luta pelo poder no partido, em que vale tudo!

Basta ver as televisões para concluir-mos que os socialistas estão mais preocupados em assegurar, em próximas eleições, lugares de topo no partido ou no governo, do que procurarem soluções para combater o desemprego ou defender a saúde e a educação para todos.

Dar firme combate ao governo do PSD/CDS que está a destruir os direitos sociais conquistados após o 25 de Abril e a empobrecer os portugueses não é com eles!

O PS ainda é o que sempre tem sido, se alguém tive-se duvidas os últimos dias aí estão a revelar a natureza deles, fazem o que sempre fizeram e bem, O FRETE À DIREITA, voltando as costas aos trabalhadores e ao povo que sofre.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Gestão de excelência

Dizem os jornais que, por efeito do recente temporal, milhares de famílias ficaram sem electricidade durante três dias.

À primeira leitura, a notícia parece normal: sabemos a força e a intensidade do temporal que flagelou o País de Norte a Sul, os prejuízos que causou, os danos que provocou.

No entanto, milhares de famílias (não uma nem duas: milhares!) sem electricidade três dias (não três horas, nem um dia: três dias!) é muita gente, durante muito tempo, a ficar privada de um serviço essencial. Um serviço que, aliás, é pago a peso de ouro, como sabem, todos os meses, os utentes da EDP – e mais e pior ficarão a saber com os novos aumentos acabados de chegar.

Acresce que, para mal dos orçamentos da imensa maioria dos portugueses, a empresa gerida por António Mexia – que, ali, dá corpo a uma «gestão de excelência», como todos os dias nos garante quem de direito – pratica os preços de electricidade mais elevados em toda a União Europeia.

Facto que explica luminarmente, em primeiro lugar, o segredo da «excelência» da gestão do afamado gestor; em segundo lugar, a razão pela qual a EDP obtém lucros fabulosos (800 milhões de euros só nos três primeiros trimestres de 2012); e, finalmente, a razão pela qual ele é um dos gestores mais bem pagos: qualquer coisa como dois milhões de euros/ano.

Ora, face ao temporal dos últimos dias, nem os lucros fabulosos, nem a «excelência» da gestão, nem os dois milhões/ano, livraram milhares de famílias de ficar sem electricidade durante três dias. Pelo que alguma coisa está mal. E estou em crer que o mal é de raiz, ou seja, começa com o facto de os trabalhadores portugueses, que ocupam a frente do pelotão da frente dos mais mal pagos na União Europeia, serem os que pagam a electricidade mais cara. Porque isto anda tudo ligado… 

É claro que o gestor Mexia não tem quaisquer culpas na situação acima referida. Ele não é gestor para gerir minudências como seja evitar ou menorizar situações como a que o temporal provocou. Ele está lá para, energicamente, aumentar e aumentar os preços da energia, os lucros da EDP e os dois milhões/ano. Ou seja: para aumentar e aumentar a «excelência» da sua gestão.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reposição da Verdade

O Sr. A.T., da "empresa BÚZIOS", incomodado pelas sucessivas revelações que têm vindo a público a propósito do despropositado e escandaloso financiamento que a dita "Búzios" tem beneficiado da C.M.C., meteu os pés pelas mãos, ao tentar justificar tal simpatia da autarquia Coruchense. 

E Mentiu!

Pois, os 33 966 mil euros que recebeu a sua "Búzios"da C.M.C., não resultaram (como mentirosamente refere na "rectificação" publicada no "mirante") do vencimento de qualquer concurso publico, mas de um "ajuste directo"/aquisição de serviços, conforme deliberação da maioria socialista na reunião de câmara de 19 de Dezembro, como se poderá comprovar da leitura da acta, aliás um processo de concurso publico pressupõe a sua publicitação em edital, um caderno de encargos, etc.



Já agora sr. A.T. quem foram as empresas concorrentes juntamente com a sua ao aludido concurso?

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domingo, 13 de janeiro de 2013

Ascensão Meteórica


A Dra. Patrícia é já dirigente na C.M.C., apesar de à tão pouco tempo em Coruche!

Por este andar ainda a vamos ter como candidata a Vereadora ou quiçá a Presidente nas Listas do PS nas Eleições de Outubro!

Terá a senhora tantas qualidades que justifiquem esta surpreendente ascensão?

E porque razão foi o despacho assinado pelo vice-presidente?

O que quer o PS de Coruche esconder?

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Secretário-Geral do PCP envia mensagem de solidariedade a Hugo Chávez


Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, enviou hoje uma mensagem de solidariedade a Hugo Rafael Chávez Frias, Presidente da República Bolivariana da Venezuela, onde lhe transmite em seu nome pessoal e em nome do Partido Comunista Português, o mais sincero desejo de melhoras e pronto restabelecimento da sua saúde.
A carta refere que «neste momento marcante para a Venezuela, gostaríamos de reafirmar a nossa admiração e solidariedade para com a revolução bolivariana e saudar a luta e a unidade dos trabalhadores e do povo venezuelano em defesa e no prosseguimento das suas conquistas, da sua soberania nacional, do presente e futuro da sua pátria».

sábado, 5 de janeiro de 2013

CORUCHE- 2013 - A REALIDADE SOBREPÕE-SE À FICÇÃO

Depois de todas as campanhas de propaganda lançadas pela governação socialista desde 2002, nomeadamente, "A reactivação da ligação ferroviária para Lisboa" com custos para o município de mais de 250.000.00€ ou a enorme falácia em torno do "plano de desenvolvimento estratégico-Coruche 2020" ou ainda a mega-operação propagandística  da "novela da TVI" (mais de duas centenas de milhares de euros) que segundo os socialistas iria trazer para Coruche um "retorno" muito superior ao investimento feito. Sobretudo através da vinda de milhares de turistas que passariam a visitar Coruche para ver os locais de filmagem da dita novela, o que daria ao comércio local um impulso e um dinamismo tal que Coruche iria conhecer uma prosperidade económica e financeira só possível pela iniciativa e visão estratégica da governação PS.

Também podia falar da elevação de Coruche a "capital mundial da cortiça" ou das "festas" abrilhantadas com fogo de artificio na abertura e no encerramento, que é coisa inédita na região e "os sabores do toiro bravo!" e a semana da "juventude!" e a Mega-Prova de vinhos em directo na TV, enfim, um nunca mais acabar de iniciativas de promoção de Coruche sempre apresentadas com o objectivo de promoção da economia local e da vila, na mira de um dia, quiçá, o PS a elevar a cidade.



Já me esquecia... e as sucessivas campanhas "no natal compre no comércio tradicional!" 
Somem-se as verbas aplicadas nestas e verificaremos que foram muitas dezenas de milhares de euros.


E o retorno de todo este "investimento"?

Só nesta primeira semana do novo ano, encerraram na vila 6 LOJAS! Coruche ficou mais pobre, mais deserta, mais cansada da demagogia e do despesismo socialista!




quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Documentário: A Fuga de Peniche

Foi no dia 3 de Janeiro de 1960, que dez dirigentes comunistas, dando corpo a um plano que levou longos meses a elaborar, fugiram do forte de Peniche, uma das cadeias mais seguras do regime político de Salazar.

Foram eles, Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Miguel, Guilherme Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e, ainda, Francisco Martins Rodrigues que posteriormente abandonaria o PCP e a luta que, afinal, esteve na base da corajosa fuga de Peniche.

O êxito desta evasão, que se tornaria uma das mais conhecidas evasões das prisões fascistas e representou uma humilhante derrota para PIDE, deveu-se, como o de outras fugas colectivas e individuais de militantes comunistas, à firme disposição de regressar à luta pela liberdade e pela democracia, ao anseio dos que as levavam a cabo de se colocarem ao serviço do seu povo e do seu país.