"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

terça-feira, 31 de julho de 2007

COUÇO_ A luta de um Povo Heróico!

1894 - Chega ao Couço o professor primário Dinis Caiado, personalidade importante na alfabetização da população do Couço. Dinis Caiado cria a academia «MOCIDADE DO COUÇO» o que possibilitou à população mais humilde o acesso à instrução.
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1933 - Em Junho deste ano surgem as primeiras prisões políticas, resultado da luta na praça de jorna por melhores salários para as ceifas.
Rodeados por uma escolta de GNRs a cavalo, onze operários agrícolas foram levados, a pé, para as cadeias de Santarém.
A luta torna-se mais segura e firme e os seus objectivos mais amplos e definidos.
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1942 - Duas mil pessoas, arriscando a liberdade, protestam nas ruas do Couço contra o envio de géneros para a força militar nazi, através do regime de Espanha, enquanto o povo português passava fome.
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1943 - Em Janeiro deste ano um PIDE disfarçado de cauteleiro contacta alguns jovens convidando-os a filiarem-se no PCP. Dias depois quatro desses jovens são presos.
Em conjunto com os operários agrícolas do Alentejo, os trabalhadores do Couço participam intensamente em importantes lutas sob a direcção do partido comunista que aumenta a sua influência, cresce e reforça-se.
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1947 - Foram presos em Junho de 47 vários membros do comité local, sub-regional e regional do PCP que foram réus no maior julgamento realizado no país - o célebre processo dos 108. Só em 1955 saiu da prisão o último prisioneiro deste grupo.
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1958 - Realiza-se uma sessão pública organizada pelos apoiantes de Arlindo Vicente e teve, entre outros oradores, Orlando Gonçalves e Hélder Machaqueiro.
No dia 8 de Junho de 1958, 80% da população do Couço votava no General Sem Medo.
Mas, o regime tomara, as suas precauções e as chamadas eleições constituíram uma monumental burla.
Em todo país desenvolvem-se múltiplas e variadas acções de protesto contra a fraude eleitoral.
No Couço, num trabalho intenso com reuniões no campo prepara-se a resposta à prepotência do regime. Com adesão total, no dia 23 de Junho de 1958 os trabalhadores do Couço declaram greve.
A repressão foi imediata. Nesse mesmo dia quatro trabalhadores são presos no posto da GNR.
O povo reage, cerca o posto e exige a libertação dos presos.
Guardas e pides tentam pedir reforços para Coruche, Santarém e Évora, mas os telefones haviam sido cortados, e, assim, são obrigados a libertar os prisioneiros.
No dia seguinte esta vila é ocupada por trezentos GNRs. As prisões e os espancamentos atingem centenas de pessoas, mas a PIDE não consegue aquilo que pretendia - descobrir os chefes do movimento.
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1960 - Nova ofensiva da polícia leva a uma vaga de prisões. Vários jovens e mais de duas dezenas de militantes sofrem nas prisões da PIDE, as mais horríveis torturas.
Mas, apesar disso e contra tudo, o 1º de Maio de 1960 é comemorado com entusiasmo por centenas de trabalhadores que se reúnem e confraternizam num piquenique.
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1962 - Nos meses de Abril e Maio, o povo trabalhador do Couço alcança uma memorável vitória a conquista, pela primeira vez, da jornada de 8 horas de trabalho.
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segunda-feira, 30 de julho de 2007

Busto do Major Luiz Alberto de Oliveira - Perguntas de um Operário Letrado

Despautérios proferidos pelo Homúnculo Director, do Jornal de Coruche - Editorial, Julho 2007

"Será chegado o dia, em que todos, a bem da Nação, teremos de contribuir para a mudança que cada vez mais se exige."

"Foi isso que Luiz Alberto de Oliveira fez há mais de sessenta anos, revolucionando as condições de vida em Coruche com infraestruturas que ainda hoje usamos"

Perguntas de um Operário Letrado (ao supracitado Director)

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sózinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitòria.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas
Bertolt Brecht

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Dá que Pensar!

Porque será, que pela primeira vez em mais de 30 anos Coruche não terá nenhuma equipa de futebol no escalão principal distrital?
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Porque será, que continua a lenta agonia do Coruchense? deu o que tinha, – e era muito – em troca nada recebeu. Eu sei quem são os responsáveis mas não digo – tenho presente o que aconteceu ao Prof. Charrua.
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Porque será, que retiraram os "rolos" da relva do campo do Figueirense?
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Porque será, que o terreno do Montinho do Brito não volta à posse do Coruchense, o contrato de permuta não foi cumprido, ou foi?
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Porque será, que só mais de um ano depois é que são detectados os erros técnicos do projecto de construção da central de camionagem? Cá para mim a história está mal contada, talvez volte ao assunto!
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Porque será, que com tantos apoios propagandeados ao comércio tradicional, as lojas continuam a encerrar?
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Porque será, que o PS de Coruche teve de “deitar mão” à comissão de festas, estas não foram devolvidas ao povo em 2002?
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Porque será, que para atribuir subsídios à comissão do PS – perdão comissão de festas – basta um simples fax, e os regulamentos? E os demais preceitos legais mandam-se às malvas?
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Porque será, que os actuais eleitos na CMC e os do anterior mandato foram multados pelo tribunal de contas? A RVS ainda não nos informou – estranho! Tenho que voltar assunto...
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Dá que pensar!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Mendes! (parte II)


Será que quando reafirma que a reposição do busto do fascista Luiz Alberto de Oliveira, “não deve ser politizada”, que é o “homem e a sua obra que devem ser avaliados”.

Só por que há 1313 assinaturas? De quem? Coruchenses? Residentes no concelho?
Não vê, que está a ofender, a desrespeitar a memoria daqueles que já não estão entre nós e a humilhar aqueles, felizmente ainda vivos, que lutaram pela liberdade, pela democracia, contra o fascismo que por isso passaram anos e anos nas prisões, onde foram torturados, feridos na sua dignidade de seres humanos pelos seguidores e correlegionários daquele que o senhor admite hoje homenagear.

Acha digno? Como Presidente da Câmara?

Eis os nomes de alguns Grandes Lutadores Coruchenses, contra o fascismo, que com a sua luta contribuíram decisivamente para a construção do regime democrático em que hoje vivemos.
O senhor é de História! Respeite-os!

João Camilo Pereira Rosa
António Camilo
Joaquim Castanhas
Joaquim Claudino
Isidro Fino Henriques
João Pedro Marrafa
Manuel Gil Nunes
José dos Santos Lopes
Arenato Brás
Maria Guilhermina Galveias
Maria da Conceição Figueiredo
Maria Rosa Viseu
António da Silva Teles
Joaquim António de Oliveira
António Amâncio
Jerónimo Bom
Graciete Casanova
Domingues Catarino
António Caetano
Manuel Joaquim Brás
Joaquim José Dias
Diamantino Marques Ramalho
Joaquim Henrique dos Santos (Joaquim Gafaniz)
Arménio Marques Gil
Olímpia Brás
Maria Madalena
António Oliveira
Luís Firmino
Francisco Firmino Galvão
José Vicente Henriques
José Casanova
(só para citar alguns.)

Estes sim, devem merecer o nosso respeito e gratidão pela luta que travaram dando tudo de si, por vezes até a vida, sem receber nada em troca. E a melhor homenagem que o senhor lhes pode prestar enquanto Presidente da Câmara é não alinhar no branqueamento de figuras do regime de Salazar.

Quando a terra era de quem a trabalhava!

Operárias Agricolas, Volta do Vale, Abril 1985



Este sim merecia ter um Busto! FRENTE À CÂMARA DE CORUCHE

Nasceu no Alto de Sto. Antonino em Janeiro de 1887, Filho de José Ferreira e Leonor Maria.

Trabalhador rural de Coruche, Manuel Ferreira Quartel é contemporâneo do nascimento e agonia da I República e, obviamente, da ascensão e queda do sindicalismo revolucionário em Portugal.
Fundador e dirigente da Associação de Classe dos Trabalhadores Rurais de Coruche, da Cooperativa “A Solidária” e da “Caixa Mutualista”; fundador e dirigente da Federação Nacional dos Trabalhadores Rurais; Fundador e Dirigente do Partido Comunista Português, Ferreira Quartel foi um dos mais destacados sindicalistas portugueses durante a I República.
Os seus contemporâneos dizem-no de trato afável, sensato, expondo com clareza e simplicidade, a que não faltava uma certa ironia. Num país em que a taxa de analfabetismo era em 1911 de 75,1% (no distrito de Santarém era de 79.9%), mais elevada ainda no campo, saber ler e escrever era uma raridade. Ferreira Quartel fazia parte dessa minoria letrada. Escreve, e escreve muito, colaborando quer nos órgãos sindicais, como O Trabalhador Rural, O Sindicalista, A Internacional, quer nos órgãos político – ideológico, como o Germinal, Anarquista de Setúbal, A Aurora, Anarquista do Porto, O Comunista, órgão central do PCP.
O tema principal dos seus escritos é a “Questão Agrária” e a organização sindical dos trabalhadores rurais. Dentro do Movimento Sindical e do PCP ele tornou-se um especialista nesta matéria.
Manuel Ferreira Quartel funda a Associação dos Trabalhadores Rurais de Coruche logo após a implementação da I República (5 de Outubro de 1910), mais precisamente em 1 de Janeiro de 1911. A Associação englobava os trabalhadores rurais não só da vila, mas também dos povo vizinhos, como Erra, Santa Ana, Azervadinha, Biscainho, Fajarda e Valverde. A sede era na vila, assim como a da Cooperativa, e tinha secções na Erra, Couço e Lamarosa. Iniciada com 300 associados, em breve a Associação atingiu os 600 sócios.
Em Julho de 1911 Ferreira Quartel dirige a primeira greve dos trabalhadores rurais de Coruche, os quais conseguem não só um acentuada elevação dos seus magros salários, como também a regulamentação do horário de trabalho.
No ano seguinte Ferreira Quartel funda a Cooperativa “A Solitária” e a “Caixa Mutualista”, para prestar auxílio aos seus associados em caso de doença, desemprego ou prisão. E em Julho desse mesmo ano encabeça a mais importante greve, colocando os rurais de Coruche na vanguarda das lutas dos Trabalhadores agrícolas de então.
Em Agosto participa e preside ao I Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais, que tem lugar em Évora, e onde é constituída a Federação Nacional dos Trabalhadores Rurais.
A sua acção e a actividade da Associação despertam a ira das autoridades republicanas que, em 1913, encerram a Associação e prendem 30 trabalhadores rurais, que são encarcerados na cadeia do Limoeiro, em Lisboa, onde são mantidos durante quatro meses sem culpa formada. A seguir é preso Manuel Ferreira Quartel. Levado para o Governo Civil de Santarém, ali é mantido incomunicável 27 dias. Depois é transferido para o Governo Civil de Lisboa, onde permanece mais 18 dias, findos os quais é removido para a cadeia do Limoeiro
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Libertado, Ferreira Quartel retoma o seu lugar na Associação e na Federação, participando no seu II Congresso (Évora, 1913), no III Congresso (Lisboa, 1919), onde apresenta a tese Cooperativismo na Classe Rural. Entretanto, representa a Federação em vários congressos operários nacionais e estrangeiro.
Depois do golpe de Estado de Sidónio Pais (1917) Ferreira Quartel fixa-se em Lisboa, passando a trabalhar no Asilo situado onde é hoje o Hospital dos Capuchos, que era então dirigido pelo seu amido Dr. Sobral Campos.
Manuel Ferreira Quartel é um dos fundadores do PCP em 1921 e activo partidário da Internacional Sindical Vermelha (ISV), cuja sede era em Moscovo. Participa no I Congresso do PCP (Novembro de 1923), intervindo nos debates sobre a tese “A Questão Agrária”, onde abordou a experiência de exploração colectiva da terra de Coruche. Além disso, dá um apoio decisivo ao ressurgimento da Associação de Classe dos Trabalhadores Rurais de Coruche, apesar de estar em Lisboa, e é por eles nomeado seu delegado no III Congresso Nacional Operário (Covilhã, 1922), onde defende as teses da ISV.
Ferreira Quartel tem também um importante papel no apoio aos sindicatos rurais (associações de classe, como era então designadas os sindicatos) que iam optando pelo ISV, como foi o caso de Coruche, Beja e Vale de Vargo. Foi membro da Comissão Central do PCP e seu secretário interino, quando Carlos Rates, secretário-geral do PCP, abandonou o Lugar. Foi candidato a deputado pelo PCP nas eleições de 1925 pelo círculo de Beja.
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Eis a biografia de um Ilustre Coruchense este Sim merecia ter um Busto! Frente à Câmara de Coruche.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

BREJEIRICES DIZ PERSAS (1)

NOTÍCIA DE “O SORRARIA” PROVOCA UMA TORRENTE DE REACÇÕES DÍSPARES

Na passada edição de 26 de Dezembro de 1994 de “O Sorraia”, a notícia que figurava na última página sob o título DEPÓSITO DA FAJARDA e, nomeadamente, o parágrafo onde se afirmava: “sexta-feira, dia 16 de Dezembro, a água começou a correr nas traseiras, vinda do tão esperado depósito.”, provocou uma vaga de reacções em catadupa.
Fosse aquele quinzenário regionalista um órgão em que os leitores se confrontassem com gralhas constantes nas suas páginas, e tal notícia não teria passado de uma pequena tempestade num copo de água; apenas se diria que “O Sorraia” tinha metido água uma vez mais, trocando torneiras por traseiras.
Mas como aquele jornal já habituou os seus leitores, fiéis como uma onda, a uma escrita impoluta, ausente de erros, inexactidões ou aleivosias, em suma, uma escrita de primeira água, tal notícia, a uns, deu água pela barba, enquanto que, a outros, fez ferver em pouca água.
Agora que as água estão mais calmas já podemos, serenamente, dar conta das reacções mais díspares provocadas pela referida notícia, certos de que muita água vai ainda correr sob as pontes.
Quando, ao questionarmos o Chefe de Redacção, este sacudiu a água do capote, vimos logo que o caso trazia água no bico.
De resto, uma importante testemunha da Fajarda, pessoa proba, asseverou-nos que ao longo das semanas anteriores tinha realmente estranhado ver, pela calada da noite, furtivamente colados às empresas posteriores das casas da povoação, grupos de trabalhadores municipais transportando compridos tubos de polietileno, não apercebendo então qual seria o seu objectivo.
Assim, mal aquele periódico apareceu nas bancas, àqueles que andavam sem desejosos de que os serviços municipais ponham a pata na poça, cresceu-lhes a água na boca.
Um indivíduo que estava a mudar a água às azeitonas disse logo: temos o caldo entornado!
Quando inquirimos aquele velho alquilador fajardense, o homem deu com os burrinhos na água e apenas comentou: p`ra trás mija a burra!
Perguntada a sua opinião, aquela bicha bem conhecida, respondeu toda enlevada: Ai, nas traseiras acho o máximo!
Aquele moleiro, quando o questionámos sobre a matéria, mostrou-se radiante e afirmou estar satisfeito pois agora já podia levar a água ao seu moinho. Membros de uma família coruchense, de apelido bem conhecido e popular, sustentaram que tudo iria ficar em águas de Bacalhau. Entretanto, o júbilo foi patente nos habitantes da Fajarda Norte que, como é sabido, sempre olharam de frente a rede de água da Fajarda Sul. Até a homilia de Natal, em que muitos fieis julgaram vislumbrar uma alusão velada ao acontecimento, foi baseada na célebre frase – NUNC EST BIBENDUM – que Jesus da Nazaré terá proferido na Última Ceia. Depois de muita insistência da oposição para que o assunto fosse esclarecido publicamente, um antigo membro de executivo municipal respondeu peremptório e definitivo: O que é importante é que os senhores munícipes vejam as suas necessidades básicas satisfeitas. Pela frente, ou pelas traseiras, tanto importa! Um responsável local do PS, conhecido pelo seu temperamento irascível e por uma certa rudeza, ao ser abordado sobre o assunto por um antigo candidato independente por aquela força política à presidência da Câmara, respondeu-lhe abruptamente, com grosseria, como é seu timbre: Na P…., senhor Almeida!
De antigos membros dissidentes da Comissão Coordenadora da CDU, respigamos do seu comunicado público, a seguinte frase: “…já estamos habituados a que façam tudo nas nossas costas!” Da proclamação do protesto do PSD transcrevemos: “…tanto mais que o PSD chamou atempadamente a atenção da Câmara Municipal para que, com tal procedimento, estaríamos a comprometer a modernização do Concelho, permanecendo na cauda da Europa”. O PCP veio terreiro afirmar que “A água a correr nas traseiras é mais uma prova da transparência clara da política municipal e mais uma prova da confiança no futuro através de uma gestão democrática rumo aos quintais, até à rede de abastecimento público final”.
Mas da disparidade destas reacções, nota mais emotiva que há-de permanecer na memória, foi quando àquela velhinha – que toda a vida carregara para casa, ajoujada, as cantaras de água do poço do quintal – ao abrir pela primeira vez a torneira, se lhe arrasaram os olhos de água

Expessão latina que pode ser traduzida livremente por: Agora é hora de beber.

Fevereiro 95
José Labaredas

terça-feira, 24 de julho de 2007



"Diz a Bíblia que é mais fácil entrar um camelo pelo buraco da agulha do que entrar um rico no reino dos céus. Nós dizemos que é mais fácil entrar um camelo pelo buraco da agulha do que ver os poderosos, os ricos, a combater a pobreza."
Jerónimo de Sousa