"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os sócios da ASSF exerceram o direito que alguns quiseram a todo o custo negar!


No passado Sábado aconteceram as eleições para escolher os órgãos sociais da Associação de Solidariedade Social da Fajarda. 

Este acontecimento que deveria ser uma coisa banal e natural na vida de qualquer instituição ou colectividade com um funcionamento democrático (para isso se fez Abril), foi transformado num acontecimento muito aguardado e com muita polémica à mistura, tudo por causa de um "par de caciques" que à viva força, contrariando os estatutos e a lei, pretendiam perpetuar-se na direcção da ASSF, desrespeitando os sócios e as mais elementares regras da democracia.

O despudor e a desfaçatez do supracitado "par de caciques" foi tal, que fizeram aprovar numa Assembleia Geral muito conturbada e por eles manipulada, uma "recomendação" Pasme-se! que "sugeria aos associados que não deveria haver eleições pois não existiam outros associados que não eles, com condições e competência para dirigir os destinos da ASSF", isto quando já era do conhecimento da população e dos sócios, a existência de uma lista, a Lista A, composta por associados com provas dadas e com trabalho em prol da Fajarda.


Fernando Fernandes e Zulmira Fernandes, respectivamente presidente da direcção e presidente da mesa da assembleia geral para além de serem marido e mulher tudo fizeram desde Dezembro de 2011, para impedir as eleições.

A Lista A desde sempre o que pretendeu foi exercer o direito de se candidatar e que os estatutos e a lei fossem cumpridos, o que passava pela não recandidatura do citado Casal. 

Lamentavelmente, só depois do recurso ao "Tribunal da Relação de Évora" e passados oito meses é que o dito par aceitou marcar eleições e se conformou com a impossibilidade de se recandidatarem.


NOTA:

LISTA A: 80 votos
LISTA B: 86 votos

Aqui fica, como informação adicional, o Folheto da campanha eleitoral da lista vencedora, não são precisas mais palavras para perceber todo o processo.





O "ENTRE LINHAS ENTRE GENTE" fez o seu papel, informou e denunciou comportamentos irregulares.

sábado, 25 de agosto de 2012

Associação de Solidariedade Social da Fajarda Tem Mel !?! (7)



Realiza-se este sábado, 25 de Agosto, as eleições para os corpos sociais da Associação de Solidariedade Social Da Fajarda, estas eleições deveriam ter ocorrido em Dezembro último, o que não aconteceu, porque a Presidente da Assembleia Geral dona ZUZU e o seu marido presidente da Direção F.F. tudo fizeram para se manterem na direcção sem haver eleições.

Não fora a intervenção do Tribunal por acção da Lista A, que sentenciou que o casal ZUZU não podia concorrer e o referido par continuaria a chupar o mel da dita e a recusar eleições.

O interesse na direcção da associação é tal que todo o Partido Socialista de Coruche está em campanha na Fajarda como se de uma eleição para a Junta se trata-se.

É tal o empenho que a Lista B é pela sua composição uma Lista do PS, desde logo porque a cabeça de lista é assessora da vereação socialista na câmara, aliás a azáfama do PS foi tal que não tem tido mãos a medir e têm inscrito dezenas de novos sócios na associação e têm investido centenas de euros em folhetos de propaganda. 

Uma vergonha! é a partidarização da instituição, veremos que consequências negativas isso vai ter no futuro.


Os ZUZUS, esses, impedidos pelo tribunal de concorrer mas não querendo deixar de controlar o Mel meteram a filha na lista.

Entretanto a Lista A, que o que sempre quis foi exercer o direito de concorrer democráticamente conforme estipulam os estatutos e a lei, aguarda tranquilamente pelo resultado do acto eleitoral que espera que decorra com civismo e sem arruaças por parte da Lista B.

“SOL NA EIRA E CHUVA NO NABAL"


"Coruche capital mundial da cortiça" tem sido nas últimas noites assolada por actos de vandalismo que têm incidido sobretudo em viaturas automóveis.


Os energúmenos que têm praticado tais actos com toda  a impunidade, beneficiam de uma total ausência de policiamento nas ruas da vila, neste Agosto quente e festivo.

Onde tem estado a nossa GNR? Ou melhor, onde está? Perguntam muitos coruchenses.

A resposta é simples... A ZELAR PELA SEGURANÇA DO PATRIMÓNIO DO PINGO DOÇE! ... e dos GRANDES PROPRIETÁRIOS AGRICOLAS...! e por isso não podem estar a patrulhar as nossas ruas.


Volta M.... estás perdoado!

domingo, 5 de agosto de 2012

O Regalório Continua (3)

Insensíveis, até aos apelos de altos dignitários da igreja que apelam à contenção e moderação dos gastos em festas, os nossos governantes locais continuam "firmes" no propósito de gastar o dinheiro público em arraiais.

O clero coruchense, a irmandade e a comissão de festas seguem-lhe o exemplo, nem respeitam a "Senhora do Castelo", que proclamam ser amiga dos que sofrem as agruras da vida, dos pobres e dos mais desprotegidos (estes, cada vez em maior número em Coruche, muita gente comenta a pobreza envergonhada que floresce na vila e pelo concelho), não vacilam e continuam na senda gastadora, que atinge níveis de verdadeira imoralidade nos tempos que correm.

Vem isto a propósito das próximas "festas do Castelo" a Câmara (é publico!) vai despender na montagem das tronqueiras, cortejo, almoços, propaganda e outra logística mais de 150.000.00 euros, só para a iluminação vai a senhora Câmara despender 5.491.00 euros.

Será que não se poderia ter reduzido os custos das festas?

Para que são os mais de dois quilómetros de tronqueiras? Metade não era suficiente?


Para quê gastar cerca de 10.000.00 euros no Boletim municipal para as festas?

Se o papel da Câmara não é substituir a segurança social (como disse o seu Presidente!) será que é o de promover festas?

Câmara, Irmandade e o grupo que se intitula "comissão de Festas" ficam muito mal nesta "fotografia" pois tinham a obrigação moral e ética de darem o exemplo.

Há mais vida para além das festas