"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

segunda-feira, 19 de março de 2012

Associação de Solidariedade Social da Fajarda Tem Mel !?! (5)

É uma vergonha! Quando os associados, depois da decisão do Tribunal, aguardavam que Dona Zulmira finalmente marca-se as eleições para que os sócios decidam quem querem ter à frente da Associação.

Eis que a Zuzu e o seu "cara-metade" voltam a fazer M..... e convocam uma Assembleia Geral para fazer o ponto da situação eleitoral!

Estão a gozar com os sócios? !!!

Será que é necessário formar um grupo de associados para expulsar à força a Zuzu e o seu marido para que a vida da associação volte à normalidade?

Vamos ver!!!


PS: A Assembleia Geral é no próximo sábado.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Participa na Greve Geral

OS ABUTRES DA UE PÕEM A GRÉCIA SOB TUTELA ABSOLUTA

A última declaração do eurogrupo acerca da Grécia pode ser caracterizada como uma manifestação de neocolonialismo predatório. Além de uma "reforçada e permanente presença sobre o terreno na Grécia" [da monitoragem da troika] o Eurogrupo da UE impôs a introdução na estrutura legal grega, dentro de dois meses, de "uma disposição que assegure que seja concedida prioridade aos pagamentos do serviço da dívida". E acrescenta que "Esta disposição será introduzida na Constituição grega tão logo quanto possível".
A Europa dos monopólios e ao serviço do capital financeiro põe assim as suas garras de fora. Mesmo que falte leite para as crianças gregas, a prioridade terá que ser dada aos pagamentos do serviço da dívida. Esse é o caminho que eles preparam para todos nós, portugueses inclusive. Um vice-rei britânico na Índia colonial não agiria de forma mais despótica do que o faz agora a UE.
A solidariedade com os trabalhadores gregos na sua luta pela ruptura com a ditadura da União Europeia e do capital financeiro é mais necessária do que nunca.


Rádio Portugal Livre - 50 Anos


quinta-feira, 8 de março de 2012

8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em homenagem a todas as mulheres que ao longo dos anos lutaram (em particular aquelas que antes do 25 de Abril sem desfalecimentos e com determinação enfrentaram os agrários e as forças fascistas) para que hoje seja possível viver em liberdade e democracia e reflectir sobre aquele tempo de miséria e opressão, continuando a lutar contra as políticas de direita que hoje nos empurram para situações quase iguais, às que se passavam naquele tempo.
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Aqui fica o relato, na primeira pessoa de um de muitos episódios dessa luta, das mulheres do Couço nos anos 60, que nos é descrito por Maria Rosa Viseu, Operária Agrícola e militante do PCP.
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«Naquele tempo trabalhávamos de sol a sol. Saiamos de casa de noite, entrávamos em casa de noite.
Outras vezes trabalhávamos de empreitada. Chegávamos ao trabalho os manageiros talhavam as empreitadas, quando as acabávamos íamos para casa. O patrão para quem nós trabalhávamos, não deixava o manageiro talhar as empreitadas, era ele que as talhava. Talhava-as muito grandes que nós quase nunca as acabávamos. Era ele que ia sempre despegar-nos do trabalho. Começámos a ver que o patrão nos queria enganar.
Nenhuma de nós tinha relógio. Começamos a guiar-nos pela camioneta da carreira, que passava sempre às 5h da tarde, era branca, toda branca, pensámos que não podíamos trabalhar mais tempo. Uma das mulheres sobe ao cabeço, vê passar a camioneta e diz para as companheiras: - a noiva já lá vai.
Uma delas, mais idosa, pergunta ao manageiro:
- Então não nos despega? Olhe que já são horas!
- Não tenho ordens para as despegar!
- Ah não? Pois então despegamo-“se” a gente.
Ela saltou de dentro do canteiro do arroz para o “combro” (parede de suporte de terreno em socalco) e 70 mulheres fizeram o mesmo e viemos para casa.
No outro dia, ao nascer do sol, lá estava o patrão e nós negociamos com ele. Se não nos viesse despegar a horas, não trabalhávamos mais. O arroz estava cravadinho de erva. O patrão, como precisava da gente, concordou.
Foi sempre assim, tínhamos de lutar por tudo, até para ter a cozinha à sombra. O patrão queria que a cozinha ficasse o mais perto do trabalho, para não perdermos tempo no caminho. Não se importava que comêssemos ao sol ou à sombra.
Sofremos muito!»
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Não podemos esquecer! Foi assim, nestas condições que as nossas mães e avós viveram, trabalharam e lutaram, para que hoje nós tenhamos “outra vida”.
Saibamos ser dignos delas!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Era boa ideia também em Coruche

Presidente admite que uma das duas vereadoras da Câmara de Almeirim perca o cargo a tempo inteiro (O Mirante)

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Era boa ideia também em Coruche!!!