"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lavar as mãos como Pilatos


Perante dezenas de moradores de Santa Justa (Couço) que ontem estiveram na reunião pública da Câmara de Coruche a reclamar do Presidente a tomada de medidas urgentes para solucionar os problemas estruturais da ponte (recorde-se que a circulação está proibida a veículos com mais de 3,5T) que liga aquela localidade à vila do Couço.
Este visivelmente agastado limitou-se a sacudir responsabilidades, endossando para outras entidades o ónus do problema.

Apesar de já conhecerem o estilo, os presentes, esperavam outro acolhimento às suas preocupações. O gesto do Edil ficará registado e a população de Santa Justa vai continuar a lutar até que os problemas da ponte sejam resolvidos, pois, os prejuízos para a economia local resultantes do condicionamento na travessia da ponte, são já bastante avultados.

Esta atitude de D. Mendes comprova a sua insensibilidade para com os reais problemas das populações e do concelho.


A sua prioridade é mais "festas e novelas”!

Declaração de Jerónimo de Sousa sobre a Greve Geral

GREVE GERAL





sábado, 19 de novembro de 2011

Excerto de entrevista a José Afonso - 1984

EFICÁCIA

Um comunista nunca fala de ódio.
Palavras que não leva para casa:
vingança, violência, lucro, promoção,
destruição, solidão, desprezo, ira.

Por simples eficácia:
nada de peso inútil sobre os ombros.


Mário Castrim

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por tempo indeterminado

A União Europeia tem sido construída, do início até agora, num processo de permanentes atropelos aos princípios democráticos e no qual os povos não são ouvidos nem achados para nada.

Melhor dizendo: se os povos estiverem predispostos a dizer «sim» aos intentos dos «construtores», tudo bem: vamos lá ouvi-los e decidir «democraticamente»...; se há indícios, ainda que ténues, de a resposta ser um «não», aí a coisa fia mais fino e então os «construtores» avançam sem ouvir ninguém –

Lembramo-nos do que aconteceu com o Tratado Porreiro, pá!: quando se pensava que toda a gente o iria aprovar e aplaudir, todos os «construtores» juravam que ia haver referendo – «para que fosse dada a palavra ao povo», «para que o povo expressasse democraticamente a sua opinião»:blá-blá-blá…

Contudo, mal se aperceberam que as coisas podiam dar para o torto – isto é que os povos talvez votassem «não» – meteram os travões às quatro rodas e… não há referendo para ninguém.

Porquê? Eles, desavergonhadamente, confessavam: «porque o “não» vai vencer»…

E o Tratado foi aprovado… «democraticamente» – a confirmar que para estes «democratas», eleições sim, mas só se tiverem a vitória previamente assegurada.

Exemplos semelhantes de desrespeito e afronta à democracia há-os aos centos, para todos os gostos e feitios e capazes de agradar a todos.

E, sendo a União Europeia um projecto todo concebido e executado à medida exacta dos interesses do grande capital, não só não surpreende que assim seja, como é mister dizer-se que de outra forma não poderia ser.

Agora, com a «crise», estes «democratas» estão a exibir uma nova faceta do seu conceito de «democracia»: a Grécia bateu no fundo?: pronto: os «construtores» ordenam que se forme um novo governo para o qual designam, desde logo, um primeiro-ministro escolhido por eles; a Itália está a afundar-se?: pronto: aí está um primeiro-ministro da confiança dos «construtores» pronto para a função – e mais o que adiante se verá…

E o tão badalado «sufrágio universal, pilar da democracia»?

Bom, esse, para já, fica de molho. Por tempo indeterminado.

Contra a exploração e o empobrecimento!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ENTRE_SONS (91)

Três Cantos - "Eu Vi Este Povo A Lutar"

Entrevista a Luís Bento, professor da Universidade Autónoma de Lisboa



«Luís Bento classifica como “um perfeito disparate” a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012, porque aprofunda o empobrecimento do país e não dá esperança.  (...) considera ser perigoso a falta de perspetivas e estímulo ao desenvolvimento económico.» Antena 1


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A coisa Berlusconi

Não vejo que outro nome lhe poderia dar. Uma coisa perigosamente parecida a um ser humano, uma coisa que dá festas, organiza orgias e manda num país chamado Itália. Esta coisa, esta doença, este vírus ameaça ser a causa da morte moral do país de Verdi se um vómito profundo não conseguir arrancá-la da consciência dos italianos antes que o veneno acabe por corroer-lhes as veias e destroçar o coração de uma das mais ricas culturas europeias. Os valores básicos da convivência humana são espezinhados todos os dias pelas patas viscosas da coisa Berlusconi que, entre os seus múltiplos talentos, tem uma habilidade funambulesca para abusar das palavras, pervertendo-lhes a intenção e o sentido, como é o caso do Pólo da Liberdade, que assim se chama o partido com que assaltou o poder. Chamei delinquente a esta coisa e não me arrependo. Por razões de natureza semântica e social que outros poderão explicar melhor que eu, o termo delinquente tem em Itália uma carga negativa muito mais forte que em qualquer outro idioma falado na Europa. Foi para traduzir de forma clara e contundente o que penso da coisa Berlusconi que utilizei o termo na acepção que a língua de Dante lhe vem dando habitualmente, embora seja mais do que duvidoso que Dante o tenha utilizado alguma vez. Delinquência, no meu português, significa, de acordo com os dicionários e a prática corrente da comunicação, “acto de cometer delitos, desobedecer a leis ou a padrões morais”. A definição assenta na coisa Berlusconi sem uma prega, sem uma ruga, a ponto de se parecer mais a uma segunda pele que à roupa que se põe em cima. Desde há anos que a coisa Berlusconi tem vindo a cometer delitos de variável mas sempre demonstrada gravidade. Além disso, não só tem desobedecido a leis como, pior ainda, as tem mandado fabricar para salvaguarda dos seus interesses públicos e particulares, de político, empresário e acompanhante de menores, e quanto aos padrões morais, nem vale a pena falar, não há quem não saiba em Itália e no mundo que a coisa Berlusconi há muito tempo que caiu na mais completa abjecção. Este é o primeiro-ministro italiano, esta é a coisa que o povo italiano por duas vezes elegeu para que lhe servisse de modelo, este é o caminho da ruína para onde estão a ser levados por arrastamento os valores que liberdade e dignidade impregnaram a música de Verdi e a acção política de Garibaldi, esses que fizeram da Itália do século XIX, durante a luta pela unificação, um guia espiritual da Europa e dos europeus. É isso que a coisa Berlusconi quer lançar para o caixote do lixo da História. Vão os italianos permiti-lo?


sábado, 12 de novembro de 2011

Mais de 180 mil trabalhadores da Administração Pública manifestam-se contra o roubo dos salários e direitos


Mais de 180 mil trabalhadores da Administração Pública manifestaram-se, esta tarde, em Lisboa, contra o corte nos subsídios de férias e de Natal na função pública, contra a ofensiva de destruição dos serviços públicos e das funções sociais do Estado. 

Os trabalhadores da administração pública demonstraram, mais uma vez, estarem na luta contra o pacto de agressão e que o êxito desta acção é um bom indicador para o sucesso da Greve Geral de 24 de Novembro.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lembrar Álvaro Cunhal, é preciso! E Hoje faz todo o Sentido!

Arre... Assim é Demais!


Ontem na reunião da Câmara D. Mendes e seus "ajudantes" fizeram aprovar mais uma alteração ao "Mapa de pessoal" da CMC, criando mais um lugar de "técnico superior" para integrar o "Gabinete de Comunicação e Imagem" (ou seja Gabinete de Propaganda). 

Os vereadores da CDU bem tentaram chamar à razão a Maioria PS, mas sem sucesso.

D. Mendes argumentou que "a Câmara de Coruche tem uma boa situação financeira e é preciso continuar a investir na promoção de Coruche".

É triste, mas são os governantes locais que temos, mesmo em tempo de grave crise o que os preocupa é "a imagem, a propaganda e as futilidades”.

Cá para mim, as verdadeiras razões que levam á criação de mais este "tacho" prendem-se sobretudo com a intenção de assegurar um lugar para o famoso "director de informação" ou para a “jovem promessa avençada”, antes que seja tarde de mais.     
          

São comportamentos indecentes e imorais como este que dão ao Governo da Direita trunfos para atacar o Poder Local Democrático. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

7 de Novembro de 1917 - "Revolução de Outubro"

"O bolchevique" - Boris Mikhailovich Kustodiev (1920)

94 Anos - Revolução de Outubro: só com o socialismo é possível um mundo melhor!


(vídeo que assinalou os 90 anos da Revolução Outubro)

Alfonso Cano, Herói da Colômbia


Alfonso Cano, comandante-chefe das Forças Armadas Revolucionarias da Colombia caiu combatendo no dia 4 de Novembro.
Alfonso Cano bateu-se pela libertação da Colombia durante mais de quatro décadas. De origem burguesa, rompeu com sua classe na Universidade de Bogotá quando estudava Antropologia. Dirigente da Juventude comunista conquistou ali o respeito de professores e colegas pelo seu talento, cultura e firmeza de carácter. Era um intelectual brilhante que tinha dos clássicos do marxismo e da História do seu país um conhecimento profundo quando aderiu às FARC.
Terá sido com Jacobo Arenas um dos mais criativos ideólogos da organização revolucionária. Não supreendeu, portanto, a sua nomeação para comandante-chefe quando Manuel Marulanda morreu.
Como era de esperar chovem agora sobre o presidente Juan Manuel Santos felicitações dos dirigentes dos países imperialistas. O crime é por eles transformado em grande vitória da democracia contra o terrorismo.
Os media do sistema já elaboraram e divulgaram uma extensa lista dos «crimes» cometidos pelo «terrorista» e «narcotarfiante» morto.
Omitem obviamente que Alfonso Cano foi o responsável do projecto que as FARC enviaram à ONU e ao governo colombiano nos anos 90, propondo a erradicação da cultura da coca num prazo de 10 anos do município de Cartagena del Chairá, o maior produtor da planta maldita no país. Essa experiência piloto exigiria apenas o modesto financiamento de 10 milhões de dólares. A iniciativa foi, porém imediatamente vetada pelo governo de Bogotá, considerado por Washington modelo de democracia e o seu melhor aliado na América do Sul.
A oligarquia colombiana festejou, naturalmente, com entusiasmo a morte do líder das FARC. A organização guerrilheira define o regime, desde a presidência de Uribe, como fascizante. E não exagera no qualificativo.
O Presidente Juan Manuel Santos, ministros e generais deslocaram-se a Popayan, capital do Departamento do Cauca onde foi assassinado Cano, para ver o seu cadáver, em exposição, condecorar os matadores e celebrar o crime em ambiente de entusiasmo. Os militares esclareceram que no acampamento onde se travou o ultimo combate foram encontrados os computadores do comandante e que o seu conteúdo «será estudado». A notícia logo correu mundo. Tudo indica que o governo, repetindo o uso que fez dos computadores manipulados do comandante Raul Reyes, tornará em breve públicas revelações sensacionais sobre a sua descoberta.
O comandante Alfonso Cano, como outros membros do secretariado do Estado-maior central das FARC tinha a cabeça a premio por mais de um milhão de dólares. É incómodo para Santos e os seus epígonos reconhecer que na Operação «Odisseia» - insulto ao herói grego de Homero - montada para a abater o comandante das FARC participaram 2300 oficiais sargentos e soldados, aviões Super Tucano e muitos helicópteros.
No início do ano o governo de Bogotá divulgou notícias segundo as quais Alfonso Cano se encontraria no Oriente, próximo da fronteira da Venezuela. Eram falsas.
O secretariado das FARC, no momento em que escrevo, ainda não se pronunciou sobre as circunstâncias do crime.
Mas o simples facto de as selvas do oriente do país distarem cerca de 800 quilómetros do município de Suarez, no Cauca, onde ele morreu, após dois bombardeamentos maciços e um cerco montado por tropas especiais convida à reflexão. Duas cadeias de gigantes andinos da Cordilheira Oriental e da Central separam essas frentes de combate.
Ignoro por onde se movimentou Cano nos últimos meses. As declarações ao diário El Tiempo dos militares que o mataram não inspiram confiança. Num ponto coincidem todas: Alfonso Cano caiu combatendo!
A capacidade estratégica e a mobilidade dos guerrilheiros das FARC, cruzando montanhas, rios e florestas, em travessias que a História registou e inspiraram poetas e novelistas somente encontram precedente na saga de Bolívar galgando os Andes, durante a campanha de libertação de Nova Granada (a actual Colombia).
Alfonso Cano, como Jorge Briceño, Jacobo Arenas e Manuel Marulanda souberam pelo seu exemplo, como revolucionários comunistas, conquistar em vida o respeito de milhões de compatriotas. Mortos, os seus nomes permanecerão na História como heróis da América Latina.
Foram duríssimos os golpes recebidos nos últimos anos pela organização guerrilheira mais antiga do Continente, que se bate há mais de quatro décadas por uma Colombia democrática, livre, progressista, enfrentando um exército de 300 000 homens, armado e financiado pelos EUA.
Mas a hierarquia da Igreja e inclusive a oligarquia crioula estão conscientes de que não há solução militar para o trágico conflito que ensanguenta a nação.
A euforia de Juan Manuel Santos – protector de paramilitares assassinos - não consegue ocultar a sua certeza de que o combate das FARC vai prosseguir. Ele próprio reconheceu já essa evidência. Os media oficiais avaliam em 10 000 o numero actual de guerrilheiros das FARC.
A luta continua na Colombia!


Vila Nova de Gaia, 5 de Novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Face à escalada repressiva, solidariedade com “Occupy Wall Street”


O movimento “Occupy Wall Street” não só persiste no seu lugar de origem como continua a alastrar a um número cada vez maior de cidades nos EUA. Em Nova Iorque, Denver, Boston, Chicago, Milwaukee, Detroit, Los Angeles e numerosas outras cidades, concentrações de muitos milhares ocupam ruas e parques, debatem e formulam reivindicações, suscitam a solidariedade e a simpatia das populações de um país onde a crise capitalista vem lançando milhões de trabalhadores para o desemprego e centenas milhares de famílias para a pobreza sem abrigo, uma vez que o sistema prossegue implacavelmente o despejo dos que deixaram de poder pagar a hipoteca das sua casas.

Trata-se sem dúvida de um muito forte sinal do crescente mal-estar numa sociedade em que o fosso entre os mais ricos e a grande massa do povo não cessa de se aprofundar. Num movimento muito heterogéneo de todos os pontos de vista, há dois aspectos que é necessário valorizar: em primeiro lugar, a determinação em exprimir o protesto através da presença nas ruas, a necessidade de, através dessa presença massiva e de amplas assembleias, assumir um rosto colectivo. Em segundo lugar, o facto de o movimento, que tomou efectivamente a iniciativa da acção, ter tido a permanente preocupação de apelar à participação dos trabalhadores e das suas organizações sindicais, e estar a verificar-se que esse apelo encontra eco.
A grande burguesia norte-americana tem manifestado alguma desorientação face a este movimento em evolução. Começou por o ignorar nos grandes meios de comunicação social. Depois enveredou pela caricatura e pela tentativa de voltar as populações contra os manifestantes, mas obteve resultados contrários aos que pretendia. Depois enveredou pela tentativa de cooptar o movimento. Personagens que vão de Obama a Bloomberg, passando por Al Gore e até por Lech Walesa exprimiram compreensão e simpatia. Mas os apoios que foram saudados nas ruas foram os das inúmeras personalidades progressistas que o têm manifestado, não estes apoios envenenados. Finalmente, parece ter chegado a altura da repressão generalizada. A polícia, que já actuara brutalmente em Nova Iorque, reprimiu violentamente os manifestantes em Oakland e noutras cidades, efectuando centenas de prisões e deixando alguns feridos graves. Grupos de rufias de extrema-direita participam igualmente em acções violentas, sem que a polícia intervenha. Participantes nas manifestações são despedidos pelo facto de se manifestarem.
Mas a experiência destas semanas mostra que a violência policial, em vez de desmobilizar, tem tido um efeito contrário. Tem suscitado a indignação na opinião pública, tem feito crescer a solidariedade popular, tem trazido novas adesões aos protestos de massa. Por detrás destas importantes mobilizações não está o protesto efémero de meia dúzia de activistas. Está o fermentar de um justo clamor contra uma sociedade que, apresentando-se a si própria como um padrão de prosperidade e democracia, é de facto corroída internamente pelas mais gritantes injustiças e desigualdades e pela mais violenta opressão de classe.
A crise está a atingir a maior potência imperialista no seu próprio coração. Qualquer que seja o desenvolvimento futuro do movimento “Occupy”, ele lançou já uma vigorosa semente e merece a activa solidariedade progressista de todo o mundo, numa altura em que, muito provavelmente, irá ter de defrontar-se com uma violenta escalada repressiva por parte da classe dominante.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CASSANDRA PARTICULAR

Amanhã de manhã lereis no jornal uma nova guerra
e formulareis o desejo de vitória de um dos lados...
amanhã desejareis uma nova mulher,
fechareis um negócio, comprareis bilhete para o cinema,
passareis em revista as vossas ambições,
suareis, tereis cóleras, jogareis brídge...

Amanhã a Morte olhar-vos-á um passo mais de perto;
amanhã o Amor olhar-vos-á um passo mais de longe.

Continuará a haver estrelas, rosas,
o luar, as dálias, as crianças,
os jardins, o crepúsculo, a poesia
- os livros dos poetas bem baratos...

Mas amanhã não tereis tempo
um minuto sequer
Amanhã vendereis ao Diabo mais um comboio de mercadorias.


Egito Gonçalves

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O filho de África reclama as jóias da coroa do continente


Durante mais de uma década, os EUA tentaram estabelecer um comando no continente Africano, o AFRICOM, mas este foi recusado pelos governos receosos das tensões regionais que iria causar. A Líbia, e agora o Uganda, o Sudão do Sul e o Congo representam a grande oportunidade. Como demonstram a Wikileaks e a Estratégia Nacional Contra o Terrorismo, os planos dos EUA para África são parte de um plano global de acordo com o qual 60 000 forças especiais, incluindo esquadrões da morte, operam em 75 países. Como disse o então Secretário da Defesa Dick Cheney, os EUA querem simplesmente mandar no mundo.
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