"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

domingo, 30 de abril de 2017

sábado, 29 de abril de 2017

Desculpem, mas a coisa funciona assim!

É sabido que o alinhamento das principais notícias sobre a situação internacional nos principais órgãos de comunicação social há muito que deixou de corresponder a uma procura séria e rigorosa da informação. Seja nas televisões, seja nos jornais, seja também nas chamadas redes sociais na internet – onde é reproduzido no essencial o conteúdo veiculado pelos media – os elementos informativos multiplicam-se à escala planetária com uma força tal que as mesmas notícias, as mesmas imagens, os mesmos depoimentos, os mesmos protagonistas, as mesmas fontes, as mesmas organizações citadas, os mesmos «factos», são tratados de igual maneira, seja em Portugal, nos EUA, no Brasil, na Austrália, etc.

Falar-se de uma grande central de propaganda é pouco, pois aquilo a que assistimos, de uma forma cada vez mais impressiva e refinada, são a poderosíssimos meios de manipulação ideológica capazes de transformar as vítimas em carrascos, os agressores em ofendidos, os ladrões em espoliados. De pouco servem exemplos históricos não muito distantes, como a manipulação que foi usada para “legitimar” a agressão dos EUA ao Iraque, com as chamadas provas irrefutáveis da existência de armas de destruição maciça que afinal se confirmou não passarem de um pretexto para o início da guerra. Para trás ficaram centenas de milhar de mortos, um país destruído e um povo em sofrimento a quem as televisões do império tratam agora com esquecimento. Tal como se esqueceram dos povos da Líbia, do Afeganistão ou da Palestina, cuja situação actual não constitui nem factor de indignação, nem sequer uma presença, ou menos discreta, nos alinhamentos noticiosos.

Notícias como as da utilização de armas químicas pela Síria contra o seu próprio povo, como a criação de campos de concentração para homosexuais na Rússia, como a ameaça de um ataque à Coreia do Norte aos EUA, surgem e difundem-se, muitas vezes sem qualquer preocupação de confirmar a sua veracidade, sem contraditório, apenas com intuito de criar um ambiente favorável a objectivos sinistros e a isolar as forças progressistas e revolucionárias que lutam pela paz. É preciso estar atento e não ir na onda.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

"Forte de Peniche - Memória, resistência e luta"

O livro "Forte de Peniche - Memória, resistência e luta", editado pela URAP, vai ser lançado no dia 4 de Maio, às 18h30, na Sede da Fundação José Saramago (Lisboa).

A iniciativa conta com o apoio desta fundação. A URAP apela aos seus sócios, amigos e a todos os antifascistas que participem.


Museu nacional dedicado à resistência antifascista em Peniche

Governo confirmou a decisão em Conselho de Ministros


O Governo decidiu instalar um museu nacional no monumento nacional onde esteve instalada a antiga prisão do regime fascista, numa reunião que teve lugar na Fortaleza de Peniche. 

(AQUI)


O primeiro-ministro, António Costa, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Peniche, António José Correia, e pelo antigo preso político Domingos Abrantes, durante a visita à Fortaleza de Peniche, no âmbito da realização do Conselho de Ministros. 27 de Abril de 2017 Créditos/ Agência LUSA

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O nosso “Tollan”!

Que utilidade tem esta "coisa", que se vê na foto?




Não é certamente para as pessoas se sentarem, pois, com os dias quentes e de sol que costumamos ter em Coruche, ninguém irá aproveitar a dita "coisa". 

Quem é que aguenta estar sentado à Torreira?! Sim, porque as árvores que foram lá plantadas secaram por desleixo da "sra Câmara”.

Aquela coisa mais parece o "Tollan" encalhado na margem do Sorraia!

terça-feira, 25 de abril de 2017

25 de Abril, Sempre!

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR


António de Oliveira Salazar.
Três nomes em sequência regular...
António é António.
Oliveira é uma árvore.
Salazar é só apelido.
Até aí está bem.
O que não faz sentido
É o sentido que tudo isto tem.
......
Este senhor Salazar
É feito de sal e azar.
Se um dia chove,
A água dissolve
O sal,
E sob o céu
Pica só azar, é natural.
Oh, c'os diabos!
Parece que já choveu...
......
Coitadinho
do tiraninho!
Não bebe vinho.
Nem sequer sozinho...

Bebe a verdade
E a liberdade.
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.

Coitadinho
Do tiraninho!
O meu vizinho
Está na Guiné
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé.
Mas ninguém sabe porquê.

Mas enfim é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé.
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho,
Nem até
Café.

Fernando Pessoa

«Finalmente puderam comprar mobília ou electrodomésticos»

43 anos depois da criação do Salário Mínimo Nacional


Entrevista a Avelino Gonçalves, ministro do Trabalho no I Governo Provisório, entre Maio e Julho de 1974, sobre a criação do salário mínimo nacional, um mês depois da Revolução de Abril.

Avelino Gonçalves numa conferência sobre a Constituição de 1976 promovida pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Felgueiras. Abril de 2016Créditos/ Instituto Politécnico do Porto

domingo, 23 de abril de 2017

INCÚRIA SOCIALISTA



A poucos metros de distância da entrada da CMC, ao cimo do Largo do Pelourinho, um edifício Municipal que já foi "balneário público" no piso inferior e no piso superior albergou, entre outras, a sede social da CORART, onde a Câmara investiu milhares de euros na sua recuperação.

Encontra-se hoje abandonado de portas e janelas esventradas, a convidar para actividades menos próprias.

Este é mais um exemplo do desleixo dos socialistas, para eles o que interessa é aquela estreita faixa da vila, que vai da praça de toiros até ao mercado.

E assim vai a Capital Mundial da Cortiça!


sábado, 22 de abril de 2017

Violência em crescendo sob a batuta da direita venezuelana

Enquanto na Venezuela se repetem ataques da oposição a lojas, ao metro de Caracas e a uma maternidade, o Parlamento português aprovou um voto que ignora a realidade.



Manifestante prepara-se para lançar um cocktail Molotov contra a polícia durante o protesto promovido pela direita venezuela, em Caracas. 19 de Abril de 2017Créditos/ EPA

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Acudam-me Porra!


Se dermos um curto passeio pelo centro histórico da vila de Coruche, encontramos dezenas de edifícios (como o que se vê na foto) a "agonizar.".

Aguardam a concretização, por parte da maioria socialista, da repetida promessa de avançar para a regeneração do património edificado, público e privado .

Sucessivos planos para atacar o problema tem sido anunciados mas não passam do "papel".

As prioridades socialistas estão viradas para outras direcções.

Veja- se calendário das festas, já divulgado, até às eleições de Outubro.

E Coruche Inspira!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Milhões pela independência e soberania nacional da Venezuela

Os venezuelanos assinalaram os 207 anos da proclamação da independência, ontem, com marchas pelo país para travar as «intenções golpistas» da oposição, que também esteve ontem na rua.

Avenida Bolívar, no centro de Caracas (Venezuela), repleta de apoiantes do processo bolivariano, no final da marcha pela independência e soberania nacional, 19 de Abril de 2017
Créditos
/ EPA

Ventos de guerra

Os centros de produção e difusão do que se quer consumido pela opinião pública mundial como verdade têm, reconheça-se, um poder arrasador. Um poder de irradiação capaz de, em minutos, reproduzir à escala planetária, com honrosas excepções, o que previamente determinaram. Um poder de criar factos, sejam os agora denominados "pós-verdades" ou "factos alternativos", capaz de transformar as mentiras preconcebidas em verdades indesmentíveis. E esse poder, talvez o mais demolidor de todos, de levar milhões, incluindo os que consomem ou transformam notícias, a alienar a sua capacidade de se interrogarem, questionarem e reflectirem sobre o que lhes é servido para consumo. E, ainda mais inquietante, a rendição perante o que se lhes afigura imparável, a adequação do seu posicionamento ao que consideram render uns quantos votos futuros, a perda da coragem necessária para pelo menos duvidar ou contrapor. Sem negar o direito de cada um à produção do seu próprio juízo sobre o mundo e os factos que o rodeiam, seria útil trazer à memória que na história da humanidade são suficientes os exemplos que mostram no que dá alienar o dever de cada um a duvidar.

Khan Sheikhoun, na província de Idlib na Síria, é um caso desses. Mesmo descontando a narrativa de anos que sobre aquele Estado se tem escrito e ouvido, bastaria ter acompanhado o conteúdo informativo das horas anteriores à agressão dos Estados Unidos para se saber que ela não só já estava predeterminada como seria vendida por esse mundo fora como legítima e justificável. O guião não tem novidade. Já havia sido ensaiado com as infundadas acusações contra o Iraque ou a Líbia.

Ninguém, corrigindo, quase ninguém será insensível ao recurso de armas químicas ou nucleares e não condene o seu uso, seja em teatros de guerra seja, de forma mais desprezível, sobre populações. Mas aproveitar esse legítimo sentimento para construir um conjunto de factos apresentados como a verdade que se quer difundir só pode suscitar legítimas interrogações. A gravidade decorrente do seu uso exige um apuramento sério, a responsabilização dos seus autores e a devida condenação. Não a sentenciação apriorista a partir de quem quer fazer disso um elemento estratégico dos seus projectos de dominação. Tanto mais que em matéria de uso talvez seja necessário trazer à memória Hiroxima e Nagasáqui ou o Vietname para se ficar conversado. Integrando aqueles, ainda muitos, que continuam a recusar assumir como verdade tudo o que lhes põem à frente, por convicção, por algum resguardo de inteligência ou, vá lá, por mera ingenuidade de se interrogarem sobre as coisas, aqui ficam perguntas óbvias. Como é que os grupos terroristas que combatem na Síria para destruir a integridade daquele país são, comprovadamente, detentores de arsenal químico; por que razão na Síria, os mesmíssimos grupos terroristas ligados ao Daesh são ali apresentados como "rebeldes", "opositores ao regime" ou "combatentes da liberdade", e no Iraque identificados por "grupos extremistas do estado islâmico"; por que motivo massacres de dezenas de civis e crianças como os perpetrados pela aviação norte-americana em Raqqa se resumem a danos colaterais e não a crimes contra a humanidade; que critérios levam a divulgar a batalha de Mossul no Iraque apoiada pelos Estados Unidos como uma acção libertadora da opressão extremista e a batalha pela recuperação de Allepo pelos sírios com o apoio da Rússia, contra o mesmo inimigo, vista como crime humanitário.

Descida a cortina nesta boca de cena de um teatro que nos querem impingir como inquestionável, exercitada que foi por Trump aquela prova de força e impunidade que continua a povoar a Casa Branca, retenha-se a súbita conversão dos que até ontem abominavam - para lavar os seus próprios currículos e dar ar de democratas - o actual presidente dos EUA. Registe-se o entusiasmo do ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, enaltecendo "a evolução muito positiva de Trump". E sobretudo retenha-se, a partir do júbilo nas hostes "europeístas" da agressão dos EUA à Síria, o que há poucos meses Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, afirmou sobressaltado, inscrevendo Trump na lista de "ameaças à União Europeia", aquilo que segundo ele parecia "pôr em causa setenta anos de política externa americana". Descontada que seja a ignorância histórica que a afirmação revela - desmentida pela inalterável componente agressiva da política norte-americana ao longo de todo este período (recorde-se face a eventuais lapsos de memória, idêntica agressão à de 6 de Abril desencadeada por Obama contra a base síria de Deir ez-Zor em Setembro passado) - o que dela se releva é o que significa de adesão aos ventos de guerra que alguns continuam a insuflar. Sempre em nome dos "direitos humanos" mas com os olhos numa ambicionada dominação geoestratégica e as mãos postas na pilhagem de recursos alheios. Está pois feito meio caminho para que Trump, a exemplo de Obama, receba o Nobel da Paz.

terça-feira, 18 de abril de 2017

A Rede Bombista! em 1975

Mais um exemplo da degradação do Centro Histórico de Coruche

(Travessa do Monteiro-Rua Direita)
Aqui era suposto, desde 2013, ser construído um edifício de apartamentos para arrendamento.

Passados quatro anos a construção está ainda na "fase inicial", isto é, não passou de propaganda eleitoral.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Património Municipal ao abandono


Já foi a sede de uma associação de artesãos, hoje, como se pode ver pela foto, este edifício situado num local "nobre" da vila encontra-se abandonado pela autarquia coruchense.


sábado, 15 de abril de 2017

"O estado a que isto chegou"



Mais preocupados com festas e afins, os autarcas do PS, em Coruche, dão um péssimo exemplo.

Por um lado, anunciam sucessivos Planos de regeneração e requalificação do Centro histórico da Vila (o PEDU, ARU, etc) mas por outro, deixam ao abandono e negligenciam o Património Municipal.

Veja-se como está o estado da fachada do Museu Municipal que para além de necessitar de uma intervenção urgente, ostenta ainda um "manto" sujo que ali se encontra à mais de um ano .

Coruche não pode continuar a ser só Festas, copos e Toiros!


Tudo pela banca, Nada contra a banca

Governo dá nova ajuda à banca


Banca poderá abater ao IRC mais de 9 mil milhões em impostos diferidos 


(AQUI)

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Miguel Carvalho: "Estivemos mais próximos de um golpe de extrema-direita que de uma ditadura da esquerda"

«No seu livro até há um bombista a dizer que colocou um petardo na sede do PS do Largo do Rato, no dia do debate televisivo com o Cunhal, a mando do próprio Partido Socialista, para se vitimar. E quem acaba por indultar o Ramiro Moreira não foi o Eanes.

Pois não. Foi o Soares. O próprio julgamento da “rede bombista”, a própria forma como o julgamento terminou deve muito às manobras do governo PS da altura. Não me custa nada fazer minhas as palavras do advogado Levy Baptista de que o julgamento da “rede bombista” foi uma farsa. Aquilo ter ido para o fórum militar foi uma forma de condicionar uma data de coisas; o papel de Almeida Santos nesse assunto está por esclarecer; o próprio papel de Mário Soares não é claro. Relembro que, depois dos acontecimentos em Rio Maior [manifestação, a 13 de julho de 1975, que culminou em assaltos às sedes do PCP e FSP], Soares faz um comício em Rio Maior em que diz, “Era bom que este exemplo fosse seguido em várias zonas do país”, e a Igreja aproveita logo as declarações em várias dioceses. Uma coisa espantosa, mesmo conhecendo bem a documentação desse período, são as coleções do “Diário do Minho” [jornal propriedade da Igreja], que quase chegam a ser uma espécie de “Ação Socialista” daquele período: abundam fotos e elogios ao Mário Soares.»




O carro do arquiteto portuense Alexandre Alves Costa, um dos dinamizadores do SAAL, foi destruído à bomba em março de 1976
FOTO ARQUIVO A CAPITAL

terça-feira, 11 de abril de 2017

O Caos nas Pontes



Um simples acidente de chapa batida, no "aterro das sete Pontes", na EN114, foi o suficiente para hoje ao final da tarde gerar o caos rodoviário e provocar uma fila de viaturas pesadas e ligeiras desde a estrada de "meias" até para lá da rotunda do Monte da Barca.

Quem conseguiu manter a calma e não fez a inversão rumo à estrada agrícola da Amieira, percorrendo mais cerca 25 Km para chegar a Coruche, via Fajarda, teve de aguentar mais de quarenta minutos na fila para fazer a travessia do aterro até Coruche.

Lamentavelmente durante todo este tempo, aos automobilistas, não foi prestada nenhuma informação sobre a natureza da demora.

Onde estava o serviço municipal de Proteção Civil?
Existe?
Para que serve?

Estas situações repetem-se amiúde, sem solução à vista.

Para quando a nova travessia do Sorraia, prometida pelo PS em 2000.

O nosso Presidente só se preocupa com Festas, Balões e sabores do Touro bravo e aos verdadeiros problemas que estrangulam Coruche !?! não liga "Pevide".

"​​​Coruche Inspira"

Metade dos lucros das empresas privatizadas vai para o estrangeiro

Mais 500 milhões de euros em dividendos de quatro empresas privatizadas nos últimos anos vão sair de Portugal este ano.


(AQUI)


Publicidade à privatização da EDP – Electricidade de Portugal, num autocarro de transporte público, em Lisboa a 21 de Maio de 1997Créditos/ Agência LUSA

domingo, 9 de abril de 2017

sábado, 8 de abril de 2017

"TAL COMO NO IRAQUE EM 2003"


O perigoso e tresloucado Presidente dos EUA ordenou o ataque com mísseis contra uma base aérea Síria.

Como em 2003 trata-se de uma agressão a um país soberano com base em mentiras.

Em 2003, no Iraque, eram as armas de destruição maciça, hoje, na Síria o pretexto são as armas químicas, ora, é sabido, que o armamento químico Sírio foi desativado à três anos atrás, sob fiscalização internacional.

Trump é um mentiroso e criminoso !

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Um ministro invisível


Voltar a atribuir estatuto de Ministério à Cultura mas manter-lhe os mesmos meios, estruturas e dependências que herdou do governo PSD/CDS não passaria de um gesto simbólico. Se não se vislumbra uma política para a Cultura que aponte a inverter a desastrosa situação existente, tratar-se-ia de um gesto vazio a que corresponde, adequadamente, um ministro invisível.

Começa pelo orçamento. Em 2016 foi o mais baixo da história do MC, em 2017 teve um acréscimo insignificante. Um baixíssimo orçamento acompanhado das mesmas políticas de desresponsabilização e privatização que a «austeridade» das troikas incentivou. O caso mais flagrante – e que o escrutínio público não pode abandonar – é o da entrega a privados de 30 monumentos e edifícios classificados, o «programa Revive». O facto de a Fortaleza de Peniche ter sido aparentemente retirada não torna menos inaceitável o conjunto do processo. No debate do OE o invisível ministro falava na valorização do património e dos museus, «sempre com respeito pela memória, devolvendo monumentos à fruição pública». Um ministro que julga que instalar hotéis de 5 estrelas em monumentos é «devolvê-los à fruição pública» tem um problema que não é apenas cultural.

Vem agora uma campanha de imprensa falar de 2,5 milhões de euros para o apoio às artes, afirmando que tal valor representa um acréscimo de mais de 60 por cento em relação à situação actual. O total dos apoios atribuídos pelo actual governo em 2016 foi ainda inferior ao de 2015, do governo PSD/CDS, ultrapassou os 15 milhões de euros e foi gritantemente insuficiente.

Se se trata de «melhorar a distribuição e a oferta», mais do que multiplicar reuniões com o que há seria trabalhar decididamente para o que não há. Em 2016 mais de 70 por cento dos apoios terão ficado pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. É um dos problemas a resolver, e decerto que não vai lá com malabarismos.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

#Perdidos_e_Achados


Agora que se aproxima mais uma edição dos "Sabores do Toiro Bravo" urge perguntar, por onde andam os confrades e em particular o Chefe da confraria Manuel Couceiro, o tal da Arquétipo Atelier.

?

(Aqui)




terça-feira, 4 de abril de 2017

Em defesa da memória, resistência e luta!



A petição "Forte de Peniche - em defesa da memória, resistência e luta" foi entregue na AR, em Novembro passado, com 9.640 assinaturas, e os deputados dos diferentes grupos parlamentares aprovaram, dia 15 de Março, a sua ida a plenário, convidando para o efeito uma delegação de representantes dos peticionários.

Recorde-se que foi na sequência desta enorme mobilização que o governo retirou o Forte de Peniche do Programa Revive, que visava incluí-lo numa lista de imóveis a concessionar a entidades privadas para fins turísticos e hoteleiros.

É preciso que a Fortaleza de Peniche se transforme num verdadeiro Museu da Resistência para contar a história de todos os que ali estiveram presos, alguns durante muitos anos, foram sujeitos a maus tratos e torturas por delito de opinião, porque defendiam um mundo mais justo com democracia e liberdade.



Descaracterização do Montepio em curso


Caixa Económica passa a ser sociedade anónima


O Montepio dá hoje um passo para a abertura do seu capital a outras entidades, deixar de ser uma caixa económica e tornar-se num banco como qualquer outro.

(AQUI)

segunda-feira, 3 de abril de 2017

"literalmente com a cabeça no ar"

20º Festival Internacional de Balões de Ar Quente
(Alto Alentejo)

Sem noção do ridículo, Chico Oliveira e seu assessor "Cansado" vendem-nos a patranha, que, o que se passou em Coruche no passado fim de semana, foi uma criação sua (deles!?!).

Estamos a falar do "Festival Internacional do Balonismo" que a Câmara de Coruche pagou para que a "Rubis Gás" montasse um evento de balões. 

Como se fosse a primeira vez que um tal festival acontecia na região e no País.

É falso, há mais de 20 anos que se vem realizando no Alto Alentejo um Festival internacional de balões de ar quente, que abrange, entre outros os concelhos, Alter do Chão, Monforte, Fronteira e Ponte de Sôr (aqui) e (aqui) neste festival voa-se gratuitamente! enquanto por cá pediam 160 €!!!

Não fora a Televisão ter estado cá horas a fio a divulgar o dito e a coisa teria sido um fiasco, como foi no domingo! no suposto encerramento do Festival (só voaram 4 ou 5 balões).

Seria interessante que fosse divulgado o custo para o Município (nós todos) desta operação de "promoção" do Chico Oliveira.


O orçamento prós balões foi de 60 mil euros, e para a RTP quantos milhares?

E os almoços e as pernoitas quem pagou?

A VITÓRIA DO FUNDO ABUTRE

O primeiro-ministro anunciou em 31 de Março a venda do Novo Banco ao Lone Star.   Esta venda, que é praticamente uma dádiva , só foi possível porque este governo segue submissamente os ditames de Bruxelas.   A UE não quer bancos nacionalizados na Europa e os governos servis seguem o seu diktat.   O historial do fundo abutre Lone Star, especializado em despojos, é notório no mundo todo.   Ele pode ser apreciado aqui e aqui .



domingo, 2 de abril de 2017

Lá Como cá, as Privatizações !!!

Senadora Mexicana, Layda Elena Sansores;


«privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu,
privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei,
privatize-se a nuvem que passa,
privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno
e de olhos abertos.
E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar,
privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez
a exploração deles a empresas privadas,
mediante concurso internacional.
Aí se encontra a salvação do mundo…
E, já agora, privatize-se também
a puta que os pariu a todos»
José Saramago, in Cadernos de Lanzarote – Diário III