"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

terça-feira, 29 de março de 2011

Mentirosos Compulsivos 9


Boletim Municipal;
Novembro 2009


Esta foi a promessa de D. Mendes nas últimos eleições autárquicas
.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Mentirosos Compulsivos 8

Hoje comemorou-se o Dia Nacional dos Centros Históricos.

Em Coruche, D. Mendes tem feito muitas promessas e as obras?


(Clique nas Imagens)

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Boletim Municipal;
Maio/Junho/ 2009


Isto foram as promessas antes das eleições!

O Centro Histórico de Coruche continua a degradar-se e a ficar deserto!



sábado, 26 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um já foi para quando o outro?!

O fim do Governo Sócrates

Democracia Tomahawak

Estamos fartos de saber que o presidente Obama é pessoa de extrema sensibilidade. Mostra-o todos os dias no Afeganistão, no Iraque, na Colômbia, nas Honduras, enfim em todo o lado onde é necessário defender e aplicar os direitos humanos, a liberdade e a democracia.

E só não o mostra do mesmo modo noutros países – como a Venezuela, a Bolívia, o Equador, a Nicarágua… – porque ainda não teve condições para o fazer, mas logo que possa…

Agora, chegou a vez da Líbia ser alvo da apurada sensibilidade do presidente dos EUA – sensibilidade partilhada, com a tradicional fidelidade canina, pelos seus lacaios europeus – na modalidade de ajuda humanitária ou de protecção a civis.

Obama fez saber ao mundo que estava profundamente preocupado com o facto de Kadhafi «estar a disparar contra o seu próprio povo» – coisa que feria brutalmente a sua sensibilidade humanista e lhe provocava noites e noites de insónia… Isto porque, como também estamos fartos de saber, Obama nunca disparou (nem dispara, nem disparará) contra o seu próprio povo. Seguindo o exemplo de todos os seus antecessores no cargo – que lançaram bombas atómicas sobre civis, que mataram milhões de civis na América Latina, na Europa, na África, no Médio Oriente, etc., etc., mas que nunca dispararam contra o seu próprio povo – ele dispara, sim, mas contra outros povos. E assim os vai libertando: à bomba. E assim lhes oferece a democracia Tomahawak.

Ou seja: a extrema sensibilidade que não lhe permite disparar (até ver...) contra o seu próprio povo, impõe-lhe, exige-lhe, ordena-lhe que dispare contra o povo líbio.

E é isso que está a fazer. Em nome da democracia, da liberdade e dos direitos humanos.

Como é da praxe, os bombardeamentos sobre a Líbia são louvados e incensados por todos os comentadores e analistas de serviço, entre os quais se encontra aquele que é, sem dúvida, o mais fervoroso apreciador da sensibilidade do Prémio Nobel da Paz: o inevitável Mário Soares.

Quase tão fervoroso admirador de Obama como o foi de Carlucci, Soares canta odes à operação «Amanhecer da Odisseia» – confiante, certamente, em que o «entardecer» da dita seja ainda mais brutal, mais sangrento. Mais democrático...

segunda-feira, 21 de março de 2011

A NOVA GUERRA COLONIAL


O imperialismo acaba de lançar uma nova guerra colonial.
Um impressionante conjunto de forças militares iniciou a agressão contra a Líbia.

A aprovação da Resolução 1973 pelo Conselho de Segurança da ONU foi uma ruptura com o direito internacional.

Ela foi possível graças à capitulação da Rússia, da China, do Brasil e dos demais países que ali se abstiveram (a máscara "progressista" do governo Dilma caiu rapidamente) .

A ONU nunca se preocupou com os palestinos massacrados em Gaza pela entidade nazi-sionista, nunca se incomodou com as ditaturas terroristas que mataram milhares de cidadãos na América Latina, nunca fez o mínimo gesto contra as ditaduras que escravizam emirados árabes, nada fez nem faz pelas mulheres oprimidas da Arábia Saudita, nunca disse uma palavra contra a selvageria da tropa da NATO que massacra indefesos camponeses afegãos, nunca se manifestou contra os drones que assassinam velhos, mulheres e crianças no Paquistão.

Não foi preciso a ONU para que os povos tunisino e egípcio se desembaraçassem de ditadores que haviam sido financiados e armados pelo ocidente.

Uma vez vencido Moammar Kadafi, tal como Saddam Hussein, a Líbia irá descobrir os encantos da democracia ocidental à moda do Iraque – ao custo de mais de um milhão de mortos e milhões de deslocados.

A Líbia ficará totalmente livre para a pilhagem das suas riquezas naturais.

No mundo pós Pico Petrolífero, o petróleo será libertado para as corporações ocidentais – ao custo de um novo massacre.

domingo, 20 de março de 2011

O Bajulador

O ex-vice Presidente da Câmara é presença assídua nas reuniões da dita, quase sempre “bota” palavra, em geral, para passar com a mão pelo “lombo” dos seus camaradas.
O tipo não tem a noção do ridículo, é um gozo ouvir ou ler as suas intervenções nas ditas reuniões.

Aqui fica uma "amostra" de uma das suas intervenções:


Câmara Municipal de Coruche
ACTA Nº 7/2010
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 24 DE MARÇO DE 2010

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ------------------
-------- Esteve presente o Senhor Eng.º Joaquim Serrão, o qual saudou os presentes e elogiou a entrevista, precisa e concisa, dada pelo Senhor Vereador Francisco Oliveira a um canal de televisão, na passada semana, sobre as cheias no Ribatejo. -----------------------------------------------------
-------- O Senhor Vereador Francisco Oliveira agradeceu as palavras amáveis do Senhor Eng.º Joaquim Serrão. -------------------------------------------------------------------------------------------------
-------- O Senhor Eng.º Joaquim Serrão felicitou ainda a Senhora Vereadora Fátima Galhardo pelo sucesso da campanha “Limpar Portugal”. -------------------------------------------------------------
-------- O Senhor Presidente concordou, tendo afirmado que a acção levada a cabo em Coruche foi até publicitada num jornal diário.

sábado, 19 de março de 2011

A LUTA CONTINUA!

BASTA DE POLITICAS DE DIREITA, SÓCRATES PARA A RUA, gritaram hoje, em Lisboa, 300 mil portugueses.

Foi uma impressionante massa humana em movimento.

Se o povo e os trabalhadores quiserem, isto vai, isto vai!












POR UMA OUTRA POLÍTICA!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Voltar à “vaca fria”

Ontem na reunião de câmara, D. Mendes e a vereação socialista, aprovaram um apoio de 7500 euros (a uma associação universitária de Lisboa) para a continuação das escavações arqueológicas nas “casas novas” - no ano passado o apoio foi de 5000 euros.

Este ano pelo carnaval, os mesmos socialistas, recusaram às crianças das escolas de Coruche que participaram no tradicional desfile, a sandes e a fruta que a câmara sempre ofereceu em anos anteriores com o argumento da contenção financeira.

Regimes e imperialismo contra os povos


sábado, 12 de março de 2011

SE O POVO QUISER….

Se o povo quiser, Sócrates e Passos têm os dias contados!!!

Hoje foi assim:







SÁBADO DIA 19, A LUTA CONTINUA!


sexta-feira, 11 de março de 2011

Basta

O governo socialista anunciou mais um roubo! As vítimas, são os mesmos de sempre!

Arre porra que é demais!

Temos que correr com a “corja” de ladrões que nos inferniza a vida, impõe-se "medidas drásticas" para nos libertarmos destes políticos corruptos, do PS, PSD e CDS, que nos conduziram a esta situação!


Há outros caminhos, outras politicas e outros políticos que podem tirar o pais da situação em que se encontra!


ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS!!!


quinta-feira, 10 de março de 2011

NÃO PASSAM MAIS

Em nome dos nossos braços
em nome das nossas mãos
em nome de quantos passos
deram os nossos irmãos.
Em nome das ferramentas
que nos magoaram os dedos
das torturas das tormentas
das sevícias dos degredos.
Em nome daquele nome
que herdámos dos nossos pais
em nome da sua fome
dizemos: não passam mais!

E em nome dos milénios
de prisão adicionada
em nome de tantos génios
com a voz amordaçada
em nome dos camponeses
com a terra confiscada
em nome dos Portugueses
com a carne estilhaçada
em nome daqueles nomes
escarrados nos tribunais
dizemos que há outros nomes
que não passam nunca mais!

Em nome do que nós temos
em nome do que nós fomos
revolução que fizemos
democracia que somos
em nome da unidade
linda flor da classe operária
em nome da liberdade
flor imensa e proletária
em nome desta vontade
de sermos todos iguais
vamos dizer a verdade
dizendo: não passam mais!

Em nome de quantos corpos
nossos filhos foram feitos.
Em nome de quantos mortos
vivem nos nossos direitos.
Em nome de quantos vivos
dão mais vida à nossa voz
não mais seremos cativos:
o trabalho somos nós.
Por isso tornos enxadas
canetas frezas dedais
são as nossas barricadas
que dizem: não passam mais!

E em nome das conquistas
vindas dos ventos de Abril
reforma agrária controlo
operário no meio fabril
empresas que são do estado
porque o seu dono é o povo
em nome de lado a lado
termos feito um país novo.
Em nome da nossa frente
e dos nossos ideais
diante de toda a gente
dizemos: não passam mais!

Em nome do que passámos
não deixaremos passar
o patrão que ultrapassámos
e que nos quer trespassar.
E por onde a gente passa
nós passamos a palavra:
Cada rua cada praça
é o chão que o povo lavra.
Passaremos adiante
com passo firme e seguro.
O passado é já bastante
vamos passar ao futuro.

Ary dos Santos
(O sangue das palavras)

Ventos de Guerra

“As revoltas no mundo árabe reflectem, e por sua vez agravam, a grande crise do capitalismo global. Um dos pilares do imperialismo norte-americano – o seu controlo dos recursos energéticos do Médio Oriente – está a ser abalado em profundidade. O imperialismo investe todo o seu arsenal para travar os acontecimentos, ou canalizá-los em direcções «aceitáveis». E procura retomar a iniciativa.”



terça-feira, 8 de março de 2011

ATÉ NO CARNAVAL


Este ano no desfile de Carnaval, as crianças das escolas de Coruche não tiveram direito ao “habitual lanche”, oferecido pela câmara. Segundo parece, esta decisão, insere-se nas medidas de contenção de despesas do município.

Pena é que Dionísio Mendes, não poupe onde deve!


Para a novela foi à “vara larga”, para o contracto com o “banha” para a RVS foram 22 mil e para a nova contratação oriunda da casa “Grilo” 18 mil euros.



Não têm emenda!

8 de Março - Dia Internacional da Mulher



domingo, 6 de março de 2011

O Partido

O PCP existe para servir a Classe Operária, o Povo e o País.

Pelo Socialismo! Viva o PCP!


quarta-feira, 2 de março de 2011

Líbia: O que os media escondem

Transcorridas duas semanas das primeiras manifestações em Benghazi e Tripoli, a campanha de desinformação sobre a Líbia semeia a confusão no mundo.

Antes de mais uma certeza: as analogias com os acontecimentos da Tunísia e do Egipto são descabidas. Essas rebeliões contribuíram, obviamente, para despoletar os protestos nas ruas do país vizinho de ambos, mas o processo líbio apresenta características peculiares, inseparáveis da estratégia conspirativa do imperialismo e daquilo que se pode definir como a metamorfose do líder.

Muamar Kadhafi, ao contrário de Ben Ali e de Hosni Mubarak, assumiu uma posição anti-imperialista quando tomou o poder em 1969. Aboliu uma monarquia fantoche e praticou durante décadas uma politica de independência iniciada com a nacionalização do petróleo. As suas excentricidades e o fanatismo religioso não impediram uma estratégia que promoveu o desenvolvimento económico e reduziu desigualdades sociais chocantes. A Líbia aliou-se a países e movimentos que combatiam o imperialismo e o sionismo. Kadhafi fundou universidades e industrias, uma agricultura florescente surgiu das areias do deserto, centenas de milhares de cidadãos tiveram pela primeira vez direito a alojamentos dignos.

O bombardeamento de Tripoli e Benghazi em l986 pela USAF demonstrou que Regan, na Casa Branca identificava no líder líbio um inimigo a abater. Ao país foram aplicadas sanções pesadas.

A partir da II Guerra do Golfo, Kadhafi deu uma guinada de 180 graus. Submeteu-se a exigências do FMI, privatizou dezenas de empresas e abriu o país às grandes petrolíferas internacionais. A corrupção e o nepotismo criaram raízes na Líbia.

Washington passou a ver em Kadhafi um dirigente dialogante. Foi recebido na Europa com honras especiais; assinou contratos fabulosos com os governos de Sarkozy, Berlusconi e Brown. Mas quando o aumento de preços nas grandes cidades líbias provocou uma vaga de descontentamento, o imperialismo aproveitou a oportunidade. Concluiu que chegara o momento de se livrar de Kadhafi, um líder sempre incómodo.

As rebeliões da Tunísia e do Egipto, os protestos no Bahrein e no Iémen criaram condições muito favoráveis às primeiras manifestações na Líbia.
Não foi por acaso que Benghasi surgiu como o pólo da rebelião. É na Cirenaica que operam as principais transnacionais petrolíferas; ali se localizam os terminais dos oleodutos e dos gasodutos.

A brutal repressão desencadeada por Kadhafi após os primeiros protestos populares contribuiu para que estes se ampliassem, sobretudo em Benghazi. Sabe-se hoje que nessas manifestações desempenhou um papel importante a chamada Frente Nacional para a Salvação da Líbia, organização financiada pela CIA. É esclarecedor que naquela cidade tenham surgido rapidamente nas ruas a antiga bandeira da monarquia e retratos do falecido rei Idris, o chefe tribal Senussi coroado pela Inglaterra após a expulsão dos italianos. Apareceu até um «príncipe» Senussi a dar entrevistas.

A solidariedade dos grandes media dos EUA e da União Europeia com a rebelião do povo da Líbia é, porem, obviamente hipócrita. O Wall Street Journal, porta-voz da grande Finança mundial, não hesitou em sugerir em editorial (23 de Fevereiro) que os EUA e a Europa deveriam ajudar os líbios a derrubar o regime de Kadhafi.»

Obama, na expectativa, manteve silêncio sobre a Líbia durante seis dias; no sétimo condenou a violência, pediu sanções. Seguiu-se a reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e o esperado pacote de sanções.

Alguns dirigentes progressistas latino americanos admitiram como iminente uma intervenção militar da NATO. Tal iniciativa, perigosa e estúpida , produziria efeito negativo no mundo árabe, reforçando o sentimento anti-imperialista latente nas massas. E seria militarmente desnecessária porque o regime líbio aparentemente agoniza.

Kadhafi, ao promover uma repressão violenta, recorrendo inclusive a mercenários tchadianos (estrangeiros que nem sequer falam árabe), contribuiu para ampliar a campanha dos grandes media internacionais que projecta como heróis os organizadores da rebelião enquanto ele é apresentado como um assassino e um paranóico.

Os últimos discursos do líder líbio, irresponsáveis e agressivos, foram alias habilmente utilizados pelos media para o desacreditar e estimular a renúncia de ministros e diplomatas, distanciando Kadhafi cada vez mais do povo que durante décadas o respeitou e admirou.

Nestes dias é imprevisível o amanhã da Líbia, o terceiro produtor de petróleo da África, um país cujas riquezas são já amplamente controladas pelo imperialismo.

Vila Nova de Gaia, 28 de Fevereiro