"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O MEDO


São cada vez mais as vozes de dentro do PS, que denunciam haver medo. Afirmam que não há liberdade de emitir opinião, de critica, afirmam que no PS exige-se fidelidade ao chefe e ai daquele, que não seja fiel, pois pode ver perigar o seu lugar na estrutura do partido ou na próxima lista de deputados ou quando precisar de um qualquer favor que o chefe sempre pode prestar, a quem lhe seja incondicionalmente fiel. Veja-se o exemplo do ministro Santos Silva, que afirma com gáudio ter grande prazer em “malhar no PCP”. É por estas e por outras que chegou a ministro.
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Por cá, também é assim, é vê-los nas reuniões da câmara ou da Assembleia Municipal sempre diligentes e sorridentes, a curvarem-se, a dizer que sim ao chefe. E bastas vezes com ele trocando SMS.
Até aqueles, que sempre afirmaram “pensar pela própria cabeça”, “que o concelho estaria sempre em primeiro lugar”, hoje estão rendidos aos “encantos do chefe”, tudo lhe admitem, “sem um pio”, mesmo as atitudes e comportamentos socialmente criticáveis. Compreendemo-los bem, a vida está difícil é preciso assegurar o “lugar na junta” ou no “serviço municipal” ou que “o contrato de prestação de serviços” seja renovado. Mesmo aqueles que sempre encheram a boca com frases do estilo “a mim, ninguém me cala”, “as cores da minha camisola são as do concelho”, é vê-los caladinhos nas reuniões da Assembleia Municipal dizendo a tudo que sim! Pois o que importa é assegurar o lugar na próxima lista de candidatos para junta de freguesia.
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Mudam de Partido com a mesma facilidade com que mudamos de camisa, o que lhes interessa é ter um “lugarzito”, tanto faz se pelo PSD ou pelo PS, o que importa é estarem lá!
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A coerência, a verticalidade, o carácter e a ética “que se danem!”, vivem e actuam na política local como “moluscos” sempre de espinha curvada, sempre disponíveis para a lisonja e adulação ao chefe.
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Os aduladores são por definição oportunistas e carreiristas, o PS está cheio deles…

8 comentários:

Anónimo disse...

Em Coruche sei dos quantos

Anónimo disse...

Não me digas que te referes ao Da junta de freguesia como é que se chama?

Anónimo disse...

Pois esse mesmo! já foi dos "renovadores" assim que o PCP o afastou mais um "Zito"

Anónimo disse...

e o senhor doutor

Anónimo disse...

Viva o PS Coruche!
Vamos ganhar

Anónimo disse...

Vamos ver! Não me cheira! Pelos comments

Anónimo disse...

a vossa dor de... enfim. È essa!
O PS vai ganhar! :D

Ora toma!!!! eheheheheh

Anónimo disse...

Vamos ver maria... se depender de mim não!