"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

sábado, 8 de abril de 2017

"TAL COMO NO IRAQUE EM 2003"


O perigoso e tresloucado Presidente dos EUA ordenou o ataque com mísseis contra uma base aérea Síria.

Como em 2003 trata-se de uma agressão a um país soberano com base em mentiras.

Em 2003, no Iraque, eram as armas de destruição maciça, hoje, na Síria o pretexto são as armas químicas, ora, é sabido, que o armamento químico Sírio foi desativado à três anos atrás, sob fiscalização internacional.

Trump é um mentiroso e criminoso !

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Um ministro invisível


Voltar a atribuir estatuto de Ministério à Cultura mas manter-lhe os mesmos meios, estruturas e dependências que herdou do governo PSD/CDS não passaria de um gesto simbólico. Se não se vislumbra uma política para a Cultura que aponte a inverter a desastrosa situação existente, tratar-se-ia de um gesto vazio a que corresponde, adequadamente, um ministro invisível.

Começa pelo orçamento. Em 2016 foi o mais baixo da história do MC, em 2017 teve um acréscimo insignificante. Um baixíssimo orçamento acompanhado das mesmas políticas de desresponsabilização e privatização que a «austeridade» das troikas incentivou. O caso mais flagrante – e que o escrutínio público não pode abandonar – é o da entrega a privados de 30 monumentos e edifícios classificados, o «programa Revive». O facto de a Fortaleza de Peniche ter sido aparentemente retirada não torna menos inaceitável o conjunto do processo. No debate do OE o invisível ministro falava na valorização do património e dos museus, «sempre com respeito pela memória, devolvendo monumentos à fruição pública». Um ministro que julga que instalar hotéis de 5 estrelas em monumentos é «devolvê-los à fruição pública» tem um problema que não é apenas cultural.

Vem agora uma campanha de imprensa falar de 2,5 milhões de euros para o apoio às artes, afirmando que tal valor representa um acréscimo de mais de 60 por cento em relação à situação actual. O total dos apoios atribuídos pelo actual governo em 2016 foi ainda inferior ao de 2015, do governo PSD/CDS, ultrapassou os 15 milhões de euros e foi gritantemente insuficiente.

Se se trata de «melhorar a distribuição e a oferta», mais do que multiplicar reuniões com o que há seria trabalhar decididamente para o que não há. Em 2016 mais de 70 por cento dos apoios terão ficado pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. É um dos problemas a resolver, e decerto que não vai lá com malabarismos.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

#Perdidos_e_Achados


Agora que se aproxima mais uma edição dos "Sabores do Toiro Bravo" urge perguntar, por onde andam os confrades e em particular o Chefe da confraria Manuel Couceiro, o tal da Arquétipo Atelier.

?

(Aqui)




terça-feira, 4 de abril de 2017

Em defesa da memória, resistência e luta!



A petição "Forte de Peniche - em defesa da memória, resistência e luta" foi entregue na AR, em Novembro passado, com 9.640 assinaturas, e os deputados dos diferentes grupos parlamentares aprovaram, dia 15 de Março, a sua ida a plenário, convidando para o efeito uma delegação de representantes dos peticionários.

Recorde-se que foi na sequência desta enorme mobilização que o governo retirou o Forte de Peniche do Programa Revive, que visava incluí-lo numa lista de imóveis a concessionar a entidades privadas para fins turísticos e hoteleiros.

É preciso que a Fortaleza de Peniche se transforme num verdadeiro Museu da Resistência para contar a história de todos os que ali estiveram presos, alguns durante muitos anos, foram sujeitos a maus tratos e torturas por delito de opinião, porque defendiam um mundo mais justo com democracia e liberdade.



Descaracterização do Montepio em curso


Caixa Económica passa a ser sociedade anónima


O Montepio dá hoje um passo para a abertura do seu capital a outras entidades, deixar de ser uma caixa económica e tornar-se num banco como qualquer outro.

(AQUI)

segunda-feira, 3 de abril de 2017

"literalmente com a cabeça no ar"

20º Festival Internacional de Balões de Ar Quente
(Alto Alentejo)

Sem noção do ridículo, Chico Oliveira e seu assessor "Cansado" vendem-nos a patranha, que, o que se passou em Coruche no passado fim de semana, foi uma criação sua (deles!?!).

Estamos a falar do "Festival Internacional do Balonismo" que a Câmara de Coruche pagou para que a "Rubis Gás" montasse um evento de balões. 

Como se fosse a primeira vez que um tal festival acontecia na região e no País.

É falso, há mais de 20 anos que se vem realizando no Alto Alentejo um Festival internacional de balões de ar quente, que abrange, entre outros os concelhos, Alter do Chão, Monforte, Fronteira e Ponte de Sôr (aqui) e (aqui) neste festival voa-se gratuitamente! enquanto por cá pediam 160 €!!!

Não fora a Televisão ter estado cá horas a fio a divulgar o dito e a coisa teria sido um fiasco, como foi no domingo! no suposto encerramento do Festival (só voaram 4 ou 5 balões).

Seria interessante que fosse divulgado o custo para o Município (nós todos) desta operação de "promoção" do Chico Oliveira.


O orçamento prós balões foi de 60 mil euros, e para a RTP quantos milhares?

E os almoços e as pernoitas quem pagou?

A VITÓRIA DO FUNDO ABUTRE

O primeiro-ministro anunciou em 31 de Março a venda do Novo Banco ao Lone Star.   Esta venda, que é praticamente uma dádiva , só foi possível porque este governo segue submissamente os ditames de Bruxelas.   A UE não quer bancos nacionalizados na Europa e os governos servis seguem o seu diktat.   O historial do fundo abutre Lone Star, especializado em despojos, é notório no mundo todo.   Ele pode ser apreciado aqui e aqui .



domingo, 2 de abril de 2017

Lá Como cá, as Privatizações !!!

Senadora Mexicana, Layda Elena Sansores;


«privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu,
privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei,
privatize-se a nuvem que passa,
privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno
e de olhos abertos.
E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar,
privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez
a exploração deles a empresas privadas,
mediante concurso internacional.
Aí se encontra a salvação do mundo…
E, já agora, privatize-se também
a puta que os pariu a todos»
José Saramago, in Cadernos de Lanzarote – Diário III