(Dionísio Mendes, J.C. Julho/07)
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"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."
5 comentários:
Não à regra sem excepção!
depende do que ele chama "coisas interessantes".
mas eu gosto particularmente daquela dele, mais ou menos assim, "os homens são do seu tempo" , têm muito que se lhe diga!
foda-se qué de Coruche. é o único comentário face a tanta estultíce. Se tivesse batido com os cornos na Antonio Maria Cardoso era capaz de falar diferente.
A afirmação do presidente da câmara só pode ter uma interpretação: ditas ali e assim, tais palavras correspondem a um «atestado de bons serviços prestados» ao ex-ministro fascista, major Luis Alberto de Oliveira. Aliás, o presidente da câmara, para ser coerente, devia completar a afirmação com três calorosos vivas: a Salazar; ao major do Salazar; ao fascismo (e, já agora, também ao Jornal de Coruche, que bem merece).
E, para levar a sua coerência às últimas consequências, o presidente da câmara deveria propor, na próxima sessão do executivo camarário, a atribuição da medalha mais importante do Concelho, a título póstumo, ao benemérito ministro do governo fascista.
Quero eu dizer com tudo isto que esse presidente da câmara, se tivesse vivido nos anos trinta, teria desempenhado o cargo que agora desempenha, tão bem como agora o faz - e também eleito como independente. Na lista da União Nacional, é claro.
Excelente, Brilhante frase para um Prof.de História.
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