A minha Caixa de Correio é um caixote do lixo. Ali despejam, diariamente, centenas e centenas de prospectos e extractos de conta, de um banco faz de conta.
Faz de conta que é conta.
Se calhar não são centenas de prospectos e eu é que estou aqui a exagerar; mas são alguns… Os bastantes, pelo menos, para que eu perca algumas cartas no meio do entulho. São prospectos de livros e discos, de montadores de marquises, de estores, de ceras, de espectáculos, de produtos de beleza (para quê?), de policlínicas, enfermagem, móveis… sei lá!
Prospectos, todos! Até de detergentes!
Claro que isto também lhe acontece e ainda bem que me dá razão, não estamos aqui a mentir.
Ora bem. Eu deveria ser um beneficiário da caixa – do Correio e não sou.
Tenho Caixa… de prospecto. E a minha Caixa é igual às outras Caixas todas lá do prédio. Tem portinha a abrir para baixo, fechadura, ranhura, tudo. Tudo como as outras e prospectos também.
Deixei acumular um mês de lixo para ver o que é que aquilo dava. Não dava nada. Era tudo para comprar. Não retirei nem um só papel para ver se aquilo dava mais alguma coisa. Nada. E esta nota também não vai dar nada se não arranjar um final porreiro.
Abri a caixa outra vez e vou fechar a nota. Sabem o que é eu encontrei?
Um elefante!
Estou por isso muito contente. Se calhar queriam que ficasse de trombas, não?!
Eu falei em Caixa não falei? Porreiro!
Vou dar baixa… à Caixa de Correio. Estou farto desta assistência panfletária.
Faz de conta que é conta.
Se calhar não são centenas de prospectos e eu é que estou aqui a exagerar; mas são alguns… Os bastantes, pelo menos, para que eu perca algumas cartas no meio do entulho. São prospectos de livros e discos, de montadores de marquises, de estores, de ceras, de espectáculos, de produtos de beleza (para quê?), de policlínicas, enfermagem, móveis… sei lá!
Prospectos, todos! Até de detergentes!
Claro que isto também lhe acontece e ainda bem que me dá razão, não estamos aqui a mentir.
Ora bem. Eu deveria ser um beneficiário da caixa – do Correio e não sou.
Tenho Caixa… de prospecto. E a minha Caixa é igual às outras Caixas todas lá do prédio. Tem portinha a abrir para baixo, fechadura, ranhura, tudo. Tudo como as outras e prospectos também.
Deixei acumular um mês de lixo para ver o que é que aquilo dava. Não dava nada. Era tudo para comprar. Não retirei nem um só papel para ver se aquilo dava mais alguma coisa. Nada. E esta nota também não vai dar nada se não arranjar um final porreiro.
Abri a caixa outra vez e vou fechar a nota. Sabem o que é eu encontrei?
Um elefante!
Estou por isso muito contente. Se calhar queriam que ficasse de trombas, não?!
Eu falei em Caixa não falei? Porreiro!
Vou dar baixa… à Caixa de Correio. Estou farto desta assistência panfletária.
Júlio César
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