"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

sexta-feira, 31 de março de 2017

QUE PAR DE JARRAS!!!


O presidente Oliveira "embalado" pelo chorrilho de dislates proferidos pelo seu Secretário (que, como é habitual, ostenta sempre aquele ar cansado como se tivesse tido uma série de noites mal dormidas) passou uma imagem deprimente (ver vídeo) e nada consentânea com o cargo que ocupa, pois, secundou o seu parceiro de vídeo proferindo uma sucessão de futilidades despropositadas face à importância do evento.

O Sr. Cansado entre outras alarvices disse: "já somos capital mundial da cortiça e vamos ser a capital mundial do Balonismo" isto perante o sorriso parolo do edil de Coruche.

CROMOS!!!




PS: Já me esquecia, eles também já reivindicaram que Coruche é Capital Mundial do BTT.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Estado recebe zero euros pelo Novo Banco

Lone Star avança com mil milhões para recapitalização e paga a fatia do Estado, que mantém 25%. Para já negócio rende zero (ver mais)



Nem tudo o que reluz...

As candidaturas de cidadãos eleitores indevidamente traficadas sob a designação de listas de "independentes" regressaram à agenda parlamentar, a pedido de alguns interessados e com a solícita disponibilidade de uns outros não menos interessados, rodeadas dos habituais equívocos e preconceitos. Esta forma de participação que a lei prevê e a Constituição consagra seria, na concepção de uns, mais do que isso. Lendo o que para aí se escreve, estas candidaturas seriam, em si mesmas, um poço de virtudes em contraste com as malévolas intenções de candidaturas partidárias. Aí estão, pois, de regresso as referências ao arejamento das estruturas partidárias que a coisa permitiria, as virtudes de participação genuína à margem dos interesses partidários, o campo aberto à participação dos "homens bons" da cidade. Por razões de recato dispensa-se, aqui, o desfiar da dúzia de nomes mais sonoros que seriam a expressão do tal novelo de bondosos e altruístas cidadãos que têm dado corpo a candidaturas desta natureza.

Sejamos claros quanto à natureza destas listas. De cidadãos, com certeza. De eleitores, necessária e indispensavelmente. Exigências de rigor e respeito pela verdade recomendam que se fique por estes limites. Mais do que isso é do domínio do abuso. Identificá-las como de "independentes" só por distracção. Visite-se o passado, olhe-se em redor para o que já se desenha e conclua-se o óbvio. Com as devidas e respeitadas excepções que possam existir, o que o rasto destas candidaturas revela é o seu uso para dar expressão a coligações disfarçadas, abrigo para candidatos partidários desavindos com o seu partido, veículo para projectos de poder económico ou montra de ambições pessoais. A sementeira é farta: putativos independentes que dão rosto a coligações disfarçadas, como no Porto; candidatos que já tendo assumido a sua condição partidária se apresentaram como "independentes" nas últimas eleições, e agora se reclamam dessa condição com o apoio do partido de que supostamente se afastaram como se prepara em Sintra; vice-presidentes de câmaras municipais pelo partido a que pertenciam transformados em candidatura independente no mandato seguinte e agora regressados como candidato desse mesmo partido, como em Grândola; líderes de juventudes partidárias locais dando rosto a alegadas listas de "independentes" como numa freguesia do Funchal. Confuso? Só para quem teime em não querer ver. Ainda que para alguns seja a democracia representativa na sua fase fascinante de alquimia política capaz de fazer reluzir o metal mais ferrugento.

Albardar o burro à vontade do dono, não sendo a mais elegante das expressões, é a que melhor ilustra as alterações aprovadas, à pressa, à lei eleitoral. Tudo em nome de pretensas desigualdades a que estas candidaturas estariam sujeitas. Curiosa esta atitude, na fronteira do comportamento bipolar, dos que abominando os partidos ambicionam para si o que, por razões legais, está estipulado para os partidos. Ignorando que não se pode tratar de forma igual o que é desigual. Omitindo que os partidos estão sujeitos a requisitos e permanente escrutínio constitucionais. A pretexto de procedimentos diferenciados, o que se pretende, nos limites da constitucionalidade ou para lá deles, é estabelecer um regime privilegiado para este tipo de candidaturas. As disposições agora aprovadas abrem ilegítima e discricionariamente a porta ao que aos partidos está vedado. A ausência de limites em matéria de siglas e símbolos poderia conduzir a que constem na sua composição quer nomes de candidatos quer designações de concelhos e freguesias. No limite, e à falta de clareza, a inserção em boletim de voto no espaço dedicado ao símbolo por uma imagem do candidato arrisca-se a ter de ser impedida, por acórdão constitucional. A estas listas será permitido o que às candidaturas de partidos ou coligações está vedado: substituir livremente até um terço dos candidatos. Por algum, ainda que pequeno, sentido de medida o regabofe não terá ido mais longe. Há quem não se tenha coibido de propor que a instrução do processo eleitoral se cingisse à identificação de um único candidato. Um regime tipo tômbola de feira: compra-se a rifa e logo se vê o cromo que nos sai. O caciquismo levado ao extremo, revelador da concepção de democracia representativa que povoa algumas mentes. A transparência em reluzente exuberância.

Ao arrepio dos que no imediatismo apostam tudo no que está a dar, perdurará entre os mais avisados a prevenção para um caminho perigoso que alguns por inocência, oportunismo, premeditação ou interesses não confessados pretendem trilhar. Haverá quem pela gestão do imediato, por apetite eleitoral ou por cálculo de ganhos de circunstância considere que rende surfar o discurso contra os partidos e os políticos em abstracto. Não venham é depois queixar-se. Bem podem carpir contra o populismo quando lhe dão espaço e fôlego.

terça-feira, 28 de março de 2017

O Mamarracho

“O Mamarracho” já em 2013 serviu para bandeira eleitoral dos Socialistas, passados  quatro anos, a única intervenção que teve para além da pintura das "Corujas" foi o investimento da autarquia em mais de 300.000,00€ para pagamento da hipoteca (para a aquisição do dito) de resto, mantém-se como bonito exemplo da marca socialista que à 17 anos nos "governa".

Coruche Magazine nº53 (Julho e Agosto)

domingo, 26 de março de 2017

Zangam-se as comadres…

Em entrevista ao Público, publicada na segunda-feira da semana passada, a líder do CDS-PP e tristemente célebre ex-ministra da Agricultura do governo PSD/CDS-PP admitiu que o «assunto BES» nunca foi discutido «em profundidade em Conselho de Ministros». E até terá recordado que estava de férias quando foi aprovado o decreto-lei da resolução do BES pelo que nem conhecia os dossiers.

Ou seja, a mesma que tempos antes tinha elogiado Paulo Núncio pela elevação de carácter nas trocas e baldrocas em que foi pródigo sobre as vistas grossas do governo (PSD/CDS) relativamente aos dez mil milhões de euros de evasão fiscal, entre 2011 e 2014, vinha assim a público alijar responsabilidades (suas e do seu Partido) no escandaloso caso dos offshores atribuindo-as inteirinhas ao ex-primeiro ministro de então.

Ora, sentindo-se atingido pelo acto traiçoeiro da ex-parceira de coligação, o líder do PSD terá afirmado, segundo a Lusa, que o seu governo não discutiu em Conselho de Ministros casos do sistema bancário «em concreto», porque essa era função do supervisor, mas garantiu que houve «atenção particular» às matérias do sistema financeiro.

E jurou a pés juntos que «no que respeita ao Conselho de Ministros, nunca mas nunca nenhum ministro deixou de exprimir as opiniões que entendesse relevantes ou suscitar as matérias que pudesse achar da maior relevância, nunca nenhum ministro poderá dizer que não discutiu aquilo que achasse relevante discutir».

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades é o aforismo popular para este tipo de atitudes.

A mesma sabedoria que também afirma que a mentira só dura enquanto a verdade não chega. E a verdade é que o PSD e o CDS são responsáveis por este escândalo. E sucessivos governos da política de direita pela existência de offshores e pela gigantesca evasão e fraude fiscal permitida ao longo de anos e anos ao grande capital.

Jornalista da CNN diz que a cadeia recebe pagamento por publicar notícias falsas


A jornalista Amber Lyon demitiu-se da CNN depois da sua reportagem ‘Revolution’, onde mostrava as atrocidades do regime de Bahrein, não ser retransmitida na CNN Internacional devido a pressões do Governo daquele país.

Lyon crê que países como o Bahrein e outros pagam milhões de dólares para mostrar um conteúdo que é supostamente objectivo. Isto é algo que ocorre regularmente: infomerciais para ditadores. Mas também para promover as novas movimentações naa estratégia geopolítica dos EUA, denuncia Lyon.

sexta-feira, 24 de março de 2017

ENTRE_SONS (108)

Violeta Parra - "Gracias a la vida"

quarta-feira, 22 de março de 2017

Copos e Mulheres, ... PATIFES!!!

DEPOIS DE :

«Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades» BY Cavaco Silva/05.2011

«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto» BY Alexandre Mestre, secretário de Estado do anterior governo/10.2011

«Não devemos ser piegas», BY Passos Coelho/02.2012

«as pessoas estão pior, mas o País está muito melhor» BY Luís Montenegro/02.2014

SURGE AGORA:

presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem/03.2017

“Não posso gastar o meu dinheiro todo em bebida e mulheres e depois disso ir pedir (...) ajuda”.