"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

sábado, 15 de outubro de 2011

O Povo não se resigna, abaixo o Capitalismo






Não vamos dar tréguas aos vampiros que estão no governo, nem aos traidores do PS que negociaram com a troika o esbulho do pais e o roubo aos portugueses.

Vamos para rua! O Povo Unido Vencerá!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mentira Colossal

A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da zona industrial do Monte da Barca, equipamento que custou ao erário público mais de 2,6 milhões de euros e foi inaugurada em 15 de Agosto de 2010, com a pompa e circunstância que D. Mendes, sempre, coloca nas inúmeras inaugurações que faz, continua, 14 meses depois inactiva.

Este é mais um exemplo das “virtualidades” da gestão D. Mendes – PS, “ Verdade e Rigor”.

Registe-se a declaração de D. Mendes no acto da inauguração: “A ETAR irá permitir fazer o tratamento de esgotos, das localidades de Montinhos dos Pegos, Azervadinha, Salgueirinha e Rebocho, bem como das empresas situadas na zona industrial”.

Também o presidente da Junta, orador exímio e de fluente discurso, na sua arenga aos presentes na inauguração, afirmou: Estar com uma ponta de vaidade pela inauguração de um equipamento à muito ambicionado”. Que modéstia!

Moral da estória, o Presidente da Câmara e o Presidente da Junta, pregaram uma valente “peta” aos coruchenses, pois 14 meses passados, o equipamento continua sem tratar os esgotos.

A população das localidades acima referidas é merecedora de mais respeito.

sábado, 8 de outubro de 2011

DEZ ANOS DE GESTÃO PS EM CORUCHE

As políticas de D. Mendes e do PS levaram nestes dez anos, Coruche, a perder peso e a liderança no contexto dos concelhos mais a sul da Lezíria do tejo, isto apesar das colossais campanhas de propaganda e marketing que custaram aos orçamentos do município milhões de euros e como prova do que se afirma tomemos como exemplo os resultados dos últimos censos (2001 a 2011).

  • Coruche tem 19 931 habitantes, perdeu desde 2001, 1401 - 6,57%
  • Salvaterra de Magos tem 22161 habitantes. Desde 2001 aumentou, 1892 - 9,38 %
  • Almeirim tem 23403 habitantes. Desde 2001 aumentou, 1446 - 6,59%
  • Benavente tem 29388 habitantes. Desde 2001 aumentou, 6131 - 26,36%

Outro dos indicadores que importa conhecer é o “índice de envelhecimento por local de residência – Nº de pessoas com mais de 65 anos por cada 100 pessoas com menos 15 anos”

  • Benavente tem 102 pessoas com mais de 65 anos.
  • Almeirim tem 140 pessoas com mais 65 anos.
  • Salvaterra de Magos tem 146 pessoas com mais de 65 anos.
  • Venda Novas tem 189 pessoas com mais de 65 anos.
  • Ponte de Sôr tem 192 pessoas com mais de 65 anos.
  • CORUCHE TEM 234 PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS.


Estes elementos permitem-nos concluir que em dez anos de gestão PS, Coruche, perdeu protagonismo e influência no conjunto dos concelhos limítrofes: perde população e é o concelho onde a desertificação e o envelhecimento é mais acentuado.

Em Coruche como demonstram os indicadores referidos, os jovens continuam a “fugir” para Lisboa e para outros concelhos, embora, ao longo destes dez anos D. Mendes e o PS tenham repetidamente afirmado que o desenvolvimento estava assegurado.

Estes indicadores revelam ainda que os milhões de euros gastos, nestes dez anos, em festas, novelas, relva sintética (hoje às moscas, como no Couço), em outdoors, no “sorvedouro” de recursos como o projecto do comboio para Lisboa, em isenções de impostos a multinacionais como a “Nestlé”, na prioridade dada às actividades taurinas etc.

Foi dinheiro, de todos nós, que só serviu para permitir a uns quantos personagens pavonearem-se e dar aso a outras extravagâncias.

O Emprego, a habitação social e a qualidade de vida da população ficaram para segundo plano. Esta gente não merece a confiança dos coruchenses. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O "Desvelo" do Mirante


Que noticia mais interessante!

Já agora, e a notícia sobre a condenação por difamação do Moreira, quando é que o Mirante a publica?

Muito comovente o carinho e ternura que o Mirante manifesta pelo "director do serviço de informações" da CMC!

Pudera... 10 Anos de páginas e páginas de publicidade. 

10 Anos muito profícuos para o "director do serviço de informações" e para o JAE.


Escandaloso!!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PORTUGAL ENREDADO


"O Estado deve ao Estado rendas de edifícios que o Estado vendeu ao Estado para que o défice do Estado fosse menor e a dívida do Estado parecesse que não era do Estado". Se não entendeu na primeira leitura, tente uma segunda no Jornal de Negócios . A conclusão que se tira de tudo isto é que as trafulhices do governo Sócrates continuam imparáveis no governo do sr. Passos Coelho. As teias tecidas são fortes, as conivências PS-PPD ainda maiores e a vontade política de por tudo em pratos limpos é escassa. Por que é que pouco se fala das PPPs?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

«Com força aqui estamos, pela luta é que lá vamos!»


As quase 200 mil pessoas que saíram à rua - 130 mil na capital e 60 mil no Porto, e também cerca de um milhar no Funchal - deram corpo e voz ao justo protesto «Contra o empobrecimento e as injustiças», e fizeram desfilar numa corrente única as várias batalhas em que ultimamente têm estado empenhados trabalhadores de diferentes sectores e empresas, bem como populações e utentes de serviços públicos, especialmente de saúde.



Com a força demonstrada Sábado, a CGTP-IN e os trabalhadores partem com ânimo elevado para a realização da «semana de luta», que a central vai promover entre 20 e 27 de Outubro, com greves totais ou parciais e com acções públicas, «numa luta que tem que ser cada vez mais geral»



A LUTA CONTINUA!

sábado, 1 de outubro de 2011

Hoje - 1 de Outubro - Lisboa - 15H - Saldanha

A colossal farsa

As contas ocultas da Madeira, o colossal buraco financeiro, enfim, as tradicionais jardineirices – velhas de décadas e sempre vistas com incomensurável compreensão por todos os presidentes da República e por todos os governos – têm sido notícia destacada em todos os media.

Entretanto, também da Madeira e também fruto das tradicionais jardineirices, chegou uma outra notícia: a revelação de uma fraude eleitoral levada a cabo no Funchal, nas eleições presidenciais que, em 1980, opuseram Ramalho Eanes e Soares Carneiro.

«Eu estava lá e vi como foi», diz António Fonte, na altura militante da JSD e agora deputado regional pelo PND. E conta que a fraude se concretizou «pondo cruzinhas em boletins de voto e descarregando nos cadernos eleitorais» em eleitores abstencionistas, em número de «300 a 400 votos por mesa» – o que fez com que o candidato Ramalho Eanes, vencedor, de facto, em todas as mesas, tenha sido «derrotado» em todas as mesas...

Sintomaticamente, esta notícia, divulgada pelo DN, não teve a mínima repercussão nos restantes media dominantes. E se a fraude agora denunciada não constitui surpresa, também o silenciamento a que foi votada não surpreende.

Ora, em véspera de eleições na Madeira – e quando vêm à baila com tanta insistência as surpreendentes votações do PSD/Jardim em sucessivas eleições – o caso bem merecia ser motivo de reflexão. No acto eleitoral acima referido foi assim e nos outros actos eleitorais, antes e depois desse, como foi?, e no dia 9 como será?...

E, já agora: e aqui, no continente, como foi e como é?...

É sabido que a política de direita recorre a todos os meios para garantir a continuidade necessária ao prosseguimento da sua obra de devastação da democracia de Abril – e que as eleições e os seus resultados constituem o suporte essencial dessa garantia.

Sabe-se, também, como os governos dos últimos 35 anos têm utilizado o aparelho do Estado em desbragada caça ao voto na política comum a todos eles.

Sabe-se, ainda, o papel desempenhado pelos media dominantes enquanto propagandistas da política de direita e dos partidos que a executam e defendem.

Sabe-se, agora, que é possível caçar «300 a 400 votos por mesa»...

Que mais é preciso saber para concluir que eleições destas não passam de uma colossal farsa?