quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A ilha

Pelos vistos de acordo com o planeado pela câmara para 2009, que agora começa , em Coruche, a crise Não Existe! Vamos continuar a ter no corrente ano festas todas as semanas, "inaugurações fantasiosas", "touradas" pagas pela câmara como em 2008, "festivais", e outros que tais, que custam ao município milhares de euros, "bienais" e "Gala dos Forais", etc.
A gestão do PS/Sócrates esbanja a seu belo prazer os parcos recursos do município, que poderiam e deveriam no actual momento de crise e de dificuldades, para tantos coruchenses serem aplicados no apoio aqueles que mais carenciados estão, ou em obras e investimentos ao serviço da população e do desenvolvimento do concelho tais como :
- Requalificação do edifício do Mercado Municipal;
- Novo quartel dos Bombeiros;
- Nova sede para a "S.I.C.";
- Apoio aos Centros de Dia;
- Apoio aos Idosos Carenciados, nomeadamente no apoio à compra de medicamentos como já fazem algumas autarquias;
- Pavilhão na Escola Secundaria;
- Etc;
No fundo aplicar com rigor os recursos e apoiar quem precisa.
Mas o PS – Partido de Sócrates, em Coruche não pensa assim. É pena!!!
Os Coruchenses que reflictam se querem mais do mesmo.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
A indiferença
Mas continua actual, nos dias que correm com Sócrates no poder.
A indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Em nome da crise
Aos ajustes discursivos não se acrescentam mudanças na intenção e objectivo: persistir nas mesmas políticas. Já não em nome do défice, mas agora da crise. O paraíso prometido ali mesmo ao fundo daquela curva que a penosa travessia a que os portugueses foram sujeitos para pôr «as contas públicas na ordem», esfumou-se. À luz do novo discurso governativo aquilo que era já o não é. Ao que parece, restaria o consolo, a acreditar na explicação do primeiro-ministro, de os sacrifícios impostos aos que trabalham virem a ser creditados agora não na parcela dos ganhos de quem foi chamado a fazê-los, mas numa outra parcela de perdas, que não deixando de ser a mesmíssima de sempre, se apresentaria agora providencialmente atenuada pela ordem posta nas contas. Os tempos seriam agora, na estratégia do Governo, de abrir um novo ciclo de sacrifícios, construído na base de um resignada aceitação da crise e destinado a assegurar uma maior impunidade na imposição de novas dificuldades, mais exploração e mais avolumadas injustiças. Sob o novo manto das dificuldades impostas pela crise agora descoberta pelo governo, germinam já novas linhas de ataque a direitos e habilidosas formas de apoio à acumulação de riqueza. Os quatro mil milhões de euros que os principais grupos económicos apresentam de lucro nos primeiros nove meses de 2008, dizem quase tudo sobre a crise, as dificuldades e os sacrifícios. E sobretudo sobre a natureza da política e as opções de classe que o actual Governo agora confirmou ser sua intenção prosseguir, na medida que a luta e a resistência dos trabalhadores e do povo o permitir.