"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A PROPÓSITO DAS ELEIÇOES


"No que respeita às eleições autárquicas, é em facto que, como nos disse Álvaro Cunhal, nenhuma classe passa de governante a governada por uma estrada de linha recta ou por avanços continuados. Não o faz sem vitórias e sem derrotas... não o faz sem que, em muitas ocasiões, não pareça estar vitoriosa, quando a vitória está longe, e, em muitas outras, não pareça estar para sempre abafada e reduzida, quando das cinzas da derrota se desenvolve pela calada novo fogo mais violento e mais potente".

Há que aceitar que estas eleições não sendo o Alfa & Ómega da nossa luta eram importantes na nossa luta. Há que assumir que não foram um bom resultado e pôr os pés ao caminho para recuperar o que se perdeu e ir mais além.

Mal seria dos povos se sempre que perdem batalhas, ainda mais parciais, arrumassem as botas, viveriamos ainda no esclavagismo.


1 comentário:

Anónimo disse...

va mete a viola no saco mais 4 anos