Na reunião da câmara (realizada ontem) foi aprovado um protocolo com a APCOR (Associação Patronal do Sector Corticeiro) cujo objecto é promover a valorização da fileira da cortiça junto dos mercados internacionais.
É indiscutível que o desenvolvimento deste sector é importante para o concelho de Coruche e que a autarquia deve dar o seu apoio como aliás sempre deu!
Agora!
Num sector que exportou 900 milhões de euros em 2015 contra 600 milhões em 2009 e que, como é do domínio público vem acumulando lucros anuais de milhões à custa de baixos salários, SEJA a nossa câmara ainda a financiar a APCOR como prevê o protocolo aprovado ontem, que estabelece que a CMC contribuirá com um subsidio de 12,500.00 € em 2017 e indicará três técnicos superiores do Município para integrar a comissão de "acompanhamento" da campanha promocional.
Em contrapartida a APCOR compromete-se – SÃO UNS MÃOS LARGAS - a organizar em parceria com a câmara um evento anual no âmbito da FICOR e publicar uma entrevista com o presidente da câmara no jornal "NOTICIAS APCOR".
Na mesma reunião foi ainda deliberado! proceder por ajuste directo à "aquisição de serviços de assessoria técnica de apoio à implementação e acompanhamento da estratégia de eficiência colectiva PROVERE "montado de sobro e cortiça".
Esta prestação de serviços visa prestar apoio técnico à câmara na implementação e acompanhamento do PROVERE e estamos a falar de mais 30,000.00€ dos dinheiros públicos.
As grandes empresas corticeiras precisam de apoio nestes termos?
Não há outras prioridades?
Uma entrevista no jornaleco dos industriais corticeiros justifica tudo?
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