"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

domingo, 16 de dezembro de 2012

O Jactancioso




Pediu a palavra, levantou-se com cara de caso e com aquele estilo que lhe é tão característico de pseudo-intelectual disse, "vou para a frente de todos quero fazer a minha intervenção olhando os membros desta assembleia olhos nos olhos" sacou do "discurso" e durante longos minutos relatou as agruras porque estão a passar muitas famílias de Coruche por causa da crise.


Relatou ao pormenor o número de garrafas de azeite, os quilos de arroz e outras mercearias que "a minha junta", ou seja a dele, tem disponibilizado para ajudar os que estão a passar sérias dificuldades e pasme-se! ele é tão "mãos largas" que não se limita a apoiar os carenciados da sua freguesia, não, no rol dos apoios que relatou, constam também fregueses de Santana, da Erra,  Lamarosa e do Couço.


No final do discurso desafiou ainda os seus pares para lhe seguirem o exemplo, em vez de gastarem o dinheiro das juntas em almoços com os reformados. Melhor fariam se seguissem o seu exemplo.

Teve ainda tempo para em frente da Assembleia que o olhava "olhos nos olhos" endereçar um convite solene ao Presidente Cavaco para que se demita, pois, rematou, é o pior dos Presidentes que já tivemos depois do 25 de Abril.

A coisa ia bem, mas, eis que um dos seus pares lhe chama a atenção para os seguintes factos.


Sendo certo que as politicas governamentais estão a levar a fome a muitos lares coruchenses, é preciso fazer algo mais que discursos eivados de "verborreia revolucionária" e ter atitudes coerentes com as proclamações palavrosas.

De facto nunca naquela Assembleia, o supracitado personagem fez qualquer reparo critico à forma como têm sido usados os dinheiros do Município, pode-se mesmo dizer que sempre apoiou e votou todos os orçamentos municipais e nunca se insurgiu contra os escandalosos apoios financeiros às novelas e festas que como as do castelo, que no ano passado tiveram duas noites de fogo de artificio e toiros à corda vindos dos Açores e quem pagou?

Nunca o referido personagem levou à Assembleia qualquer proposta ou sugestão para que no orçamento municipal fosse considerada qualquer dotação para apoios sociais.


Foi de facto um discurso verborreico! ao seu nível!


PS: Este é um breve relato muito resumido do que se passou na última reunião da Assembleia Municipal de Coruche.

7 comentários:

Anónimo disse...

Vê-se mesmo que é um discurso à Barbosa.

Anónimo disse...

ESTE GAJO NÃO TEM NOÇÃO QUE ELE FAZ PARTE DO MESMO PARTIDO QUE ASSINOU O MEMORANDO DA TROIKA! REALMENTE A VERTICALIDADE NÃO ABUNDA NESTE SER!

Anónimo disse...

O Jacinto CHONET, quer ombrear no concelho de Coruche com a fama da sua prima Isabel em termos nacionais.O mais curioso foi a "SUA JUNTA" deixar de cumprir o plano de actividades,para que ele possa ser o merceeiro ambulante e andar de porta em porta,a distribuir caridadezinha, embrulhada em sacos de açúcar e de arroz.
Nunca ninguém o viu na Assembleia ou em público criticar o esbanjar de dinheiro público do Municipio em festas e propaganda bem como a recusa em fazer qualquer apoio social!Bem mas as eleições estão a chegar e o nosso CHONET começa a desbocar-se.

Anónimo disse...

Ainda nem percebi como é que ele consegue andar sem usar bengala.

de tão curva estar a sua coluna.

que homem heróico

Anónimo disse...

com a idade dá-lhe para isto uma espécie demência ...

Anónimo disse...

oh Jacinto pensa um bocadinho antes de falares! PS PSD E CDS ASSINARAM com a TROIKA!

não existe perante o PS coruche qualquer medida de apoio a população do concelho de coruche pelo contrario




IRS vai penalizar mais quem menos ganha

Trabalhadores dos impostos fizeram as contas: um casal que ganhe 16 mil euros por ano passa de uma coleta de 3,58 euros para 123,58. Este é um dos assuntos em destaque na edição de hoje do Diário de Notícias.

Anónimo disse...

Ninguém entende que tendo Coruche uma praça de toiros e pelas festas do Castelo, uma manga para as largadas,mais um redondel para as picarias,mais o largo de S.António e as ruas até ao Lidl,ainda seja necessário trazer toiros e gente dos Açores para corridas à corda.Isto aconteceu há 3 meses pelas festas de 2o12,em plena crise. A este despesismo o PS e os jacintos nada disseram....acharam todos muito bem! A crise era para os outros.