"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Defender a Cortiça e Não o "Grupo Amorim"


Os verdadeiros problemas que atravessa o sector da cortiça têm a sua origem na posição e medidas de carácter monopolista que têm vindo a ser impostas pelo "Grupo Amorim" e empresas satélites deste, ao nível da comercialização e da transformação, que leva ao estrangulamento de muitos dos pequenos e médios empresários do sector da cortiça.
Existem nesta altura cerca de 600 micros, pequenas e médias empresas em risco de falência, o que significa o risco de desaparecerem 5 mil postos de trabalho devido ao deliberado estrangulamento à comercialização da sua produção.
Alguns intermediários exercem pressões junto dos pequenos e médios produtores de cortiça, visando dificultar a aquisição de matérias-primas por parte de algumas empresas e provocam a instabilidade dos preços.
Há cada vez mais pequenos produtores com dificuldades em escoar a produção da última campanha, por outro lado estão a ser usados "mecanismos" e influências no sentido de não permitir o normal escoamento da produção. Há já quem fale que está a haver o recurso a empresas sediadas em offshore para operações de comercialização de duvidosa licitude e legalidade para além da prática de dumping com o claro objectivo de liquidar a concorrência.
Os problemas deste sector resultam não tanto da "instabilidade" do mercado ou da chamada "crise internacional" mas muito mais da acção deliberada de alguns para, aproveitando a conjuntura reforçarem as suas posições no sector, eliminar a concorrência e conquistar mais e injustificados apoios estatais.
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ESTAS SÃO AS QUESTÕES QUE FICARAM POR DEBATER NA "FICOR" - FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA – CORUCHE.

5 comentários:

Anónimo disse...

A pergunta é: PORQUE NÃO ENVIAMOS ALGUÉM AOS DEBATES, OS DEBATES ERAM ABERTOS A TODA A GENTE?
Tivemos muito que fazer, foi tudo atrás da nossa camarada Ilda em campanha!?

Anónimo disse...

Essas 600 microempresas que se juntem para terem a dimensão suficiente para encarar a concorrência do Grupo Amorim.
Ou pensam que em pleno séc XXI qualquer que seja o produtor, de que matéria for, vinga num mercado globalista como este que se pratica hoje em todas as sociedades????? Unam-se para serem fortes, não existe a celebre frase a união faz a força?!. Deixem de ser coitadinhos, o português gosta muito de se queixar, mas de empreendedor não tem nada. Basta verem dinheiro vivo á frente e vendem tudo aos poderosos agora não se queixem.
Vivam as realidades que existem e arranjem soluções para lhes fazer frente.

Anónimo disse...

Realmente não sabes em que mundo vives anonimo das 15:56.

Estás muito afastado da realidade, deve ser mais um que em vez de dizeres observatória da cortiça lhe chamas droga!

Anónimo disse...

Por pouco mais vale dizer viva o grupo amorim que nos dá trabalho, o matar ou não os pequenos e médios produtores e explorar os trabalhadores é o minimo que ele pode fazer, eles são bonzinhos dão-nos trabalho!
Sejam realista, monopolismo não é solução é por estas e por outras que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Bonnie disse...

Reatámos os assaltos