"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

sábado, 18 de março de 2017

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Rima Khalaf, secretária-executiva da Comissão Económica e Social para a Ásia e o Pacífico da ONU, demitiu-se hoje depois de o secretário-geral lhe pedir que retirasse um relatório em que acusava Israel de cometer "apartheid" contra os palestinianos.

Um relatório que acusava Israel de cometer “apartheid” contra os palestinianos foi publicado sem a autorização do secretariado. No mesmo dia da publicação, António Guterres pediu à responsável, Rima Khalaf, que retirasse o relatório, algo que a jordana recusou fazer. “O secretário-geral pediu-me ontem [quinta-feira] de manhã que retirasse [o relatório].

Pedi-lhe que reconsiderasse a sua decisão, ele insistiu, por isso entreguei a minha demissão da ONU”, explicou Rima Khala em conferência de imprensa.

O relatório foi elaborado pela Comissão Económica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP) e incluía 18 países árabes, e constitui a primeira vez em que uma organização da ONU acusa Israel de criar um estado de “apartheid”, como noticia a Lusa.

“Israel estabeleceu um regime de ‘apartheid’ que domina o povo palestiniano como um todo”, lê-se no relatório.


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