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Há dez anos, os governantes da União Europeia, reunidos em Lisboa, tomaram a sensacional decisão de «provocar um impacte decisivo na erradicação da pobreza até 2010».
Agora é que vai ser!: proclamaram todos, assim respondendo aos «cépticos» que lhes lembravam promessas semelhantes anteriormente feitas e não cumpridas, antes pelo contrário.
De então para cá, a pobreza aumentou na maioria dos países e, ao que parece, diminuiu nalguns outros - entre eles, vejam bem a nossa sorte!, Portugal.
Isto, na opinião do Governo baseada nos seus «cálculos» - porque segundo várias organizações não governamentais «a pobreza está a aumentar em Portugal».
Em resumo: dez anos depois da sensacional decisão de Lisboa, o número de pobres na UE ronda os 80 milhões - «cálculos» deles, dos que são responsáveis pela pobreza, não obstante assumirem que «a pobreza é uma violação dos direitos humanos».
Mas os governantes da UE não dormem: e 2010 será, por decisão da União Europeia, «Ano Europeu da Pobreza e da Exclusão Social».
Agora é que vai ser!...
Entretanto a riqueza dos mais ricos aumenta - ou não fosse a União Europeia «a maior economia do planeta»...
E de tudo isto, uma pergunta emerge: se e pobreza é - e é - uma violação dos direitos humanos, o que será a riqueza?...
7 comentários:
Concordo consigo, mas a riqueza nesta altura é a exploração do grande capital encabeçada pelos bancos e com o aval do Governo sobre os trabalhadores, pequenos e médios empresários
E assim vai continuar enquanto a fantochada continuar nas mãos de PS, PSD, e quando o crescimento á esquerda está nas mãos de uns rapazolas teoricos e sem sentido de responsabilidade, elitista e sem base popular ou proletaria!
VIVA O PCP!
e o PCP nas mãos de uns velhos caquéticos
Será que são só velhos??? Olhe que não, veja bem!
e os outros serão só rapazolas teóricos sem responsabilidade??? Olhe que não, veja bem!
quem são os "outros"? os do be??
Veja-se o caso de Salvaterra, olhe que sim, ah pois são independentes e o povo deu-lhes a maioria, pois tambem ao Isaltino!
O Bloco subiu a custa das politicas alternativas e a agora nem fala nas mesmas...
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