É sempre assim: quando se aproximam eleições – especialmente para a Assembleia da República – o PS e o PSD iniciam uma muito específica intervenção em defesa da política de direita. Trata-se da representação de mais um acto da farsa intitulada «alternativa». O acto anterior ocorre quando um dos dois partidos está no Governo e ao outro compete representar o papel de «oposição» - papel por vezes muito difícil, como aconteceu nos últimos quatro anos em que Sócrates levou a política de direita tão à direita que a direita PSD ficou sem papel...
Agora, em campanha eleitoral, os dois farsantes exibem-se como «opositores» em matéria de política a levar à prática após as eleições. Na representação – que decorre num cenário cuidadosamente preparado pelos média dominantes - cada um remete para o outro as responsabilidades da situação a que ambos conduziram o País; cada um finge propor uma política diferente da que cada um pratica quando está no governo; cada um finge não ser o que é e prepara-se para ser o que sempre foi – ambos procurando criar condições para assegurar a continuação da política de direita comum aos dois.
Esta ideia de que PS e PSD são alternativa um ao outro, constitui uma das mais graves mistificações da vida política nacional e tem sido um autêntico seguro de vida para a política de direita, iniciada em 1976 pelo Governo Soares/PS, e prosseguida até hoje por todos os governos que lhe sucederam. PS e PSD (sozinhos, de braço dado, ou com o CDS/PP atrelado), destruíram, em 33 anos, parte significativa das conquistas de Abril; depositaram o País nas mãos do grande capital nacional e internacional; desferiram profundas machadadas no conteúdo democrático do regime e nos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos; agravaram as condições de trabalho e de vida da imensa maioria dos portugueses, enfim, mergulharam Portugal na gravíssima crise hoje existente.
E só uma total ausência de vergonha e um imenso desrespeito pela inteligência e pela sensibilidade dos portugueses pode explicar que, uma vez mais, os dois farsantes venham ocupar a boca de cena representando a velha e indecorosa farsa da «alternativa».
Agora, em campanha eleitoral, os dois farsantes exibem-se como «opositores» em matéria de política a levar à prática após as eleições. Na representação – que decorre num cenário cuidadosamente preparado pelos média dominantes - cada um remete para o outro as responsabilidades da situação a que ambos conduziram o País; cada um finge propor uma política diferente da que cada um pratica quando está no governo; cada um finge não ser o que é e prepara-se para ser o que sempre foi – ambos procurando criar condições para assegurar a continuação da política de direita comum aos dois.
Esta ideia de que PS e PSD são alternativa um ao outro, constitui uma das mais graves mistificações da vida política nacional e tem sido um autêntico seguro de vida para a política de direita, iniciada em 1976 pelo Governo Soares/PS, e prosseguida até hoje por todos os governos que lhe sucederam. PS e PSD (sozinhos, de braço dado, ou com o CDS/PP atrelado), destruíram, em 33 anos, parte significativa das conquistas de Abril; depositaram o País nas mãos do grande capital nacional e internacional; desferiram profundas machadadas no conteúdo democrático do regime e nos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos; agravaram as condições de trabalho e de vida da imensa maioria dos portugueses, enfim, mergulharam Portugal na gravíssima crise hoje existente.
E só uma total ausência de vergonha e um imenso desrespeito pela inteligência e pela sensibilidade dos portugueses pode explicar que, uma vez mais, os dois farsantes venham ocupar a boca de cena representando a velha e indecorosa farsa da «alternativa».
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9 comentários:
Por isso é que em certa altura (que para mim ainda continua, apesar de estar camuflada com a vitoria do PSD nas Europeias) o PSD tinha uma crise de liderança e de oposição. O PS está a fazer aquilo que o PSD iria fazer, eles (PSD) só mudavam as virgulas!
Será que se esgotou a veia criativa do "camaradinha Barreiras" tem que ir buscar o seu Guru fantasma Casanova, o tal que após ter sido eleito não assentou o cuzinho na assembelia.Falando de alternativa... se o povo é quem mais ordena - e este é um chavão Comunista - então o povo português tem ordenado sempre que o partido Comunista seja oposição e nunca alternativa ou solução para governar. Portanto não se lamentem, façam aquilo que o povo quer que façam, sejam eternamente oposição.... mas cuidado, porque estão lentamente a adormecer, e os bloquistas estão -vos a ultrapassar pela esquerda. è que afinal o povo não é burro e sabe que só tem 2 caminhos : Esquerda (PS) e direita(PSD) o resto é fogo de vista...Camaradas.
às vezes a vossa ignorância e prepotência assustam, não tenham medo que o blogue não pára!
Como diz o titulo do post e eu subscrevo, vocês não passam de farsa.
É mesmo a farsa e os farsantes.
Comece a ver que o blogue é mais visitado por Socialistas, é bom! Andam à rasca, as Europeias Assustou-vos!?
Não tenham medo que o PCP não desaparece, como vocês queriam, nem vontade que o bloco cresça! É estranho o PCP é tipo um inimigo para vocês algo que deva ser abatido, já o bloco é algo que vos agrada, talvez parceiro de muitas coisas, será que no fundo não passa do vosso clube satélite.
Gostei muito do teu ultimo comentário «Esquerda (PS) e direita(PSD)»
ahahaha tens a certeza, vê lá!?
Corre o boato que a PT vai querer comprar o blogue?!
É o tal PS (Esquerda) no seu melhor! ahahaha
É o lápis a azul, os socráticos no seu melhor!
querias que se esgota-se a chamada "criatividade" era bom para os coruchenses significava que o PS estava num bom caminho mas não me parece!
Ó anónimo das 17:30h talvez a PT queira comprar este blog, ou a Tal de fundação privada que tem sede num edifício público e que já lá tem 35 MILHÕES DE EUROS (dizem eles, porquer deve ser mais já que eles nunca sabem fazer contas).
Mas este blog não está à venda nem a bem, nem a mal, e portanto os psss que continuem a visitá-lo que nós até gostamos, assim eles sabem que nós sabemos que eles sabem das coisas que se passam nesta Câmara.
Estão a ver?
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