Uma coisa chamada «Comissão Eleitoral Independente» decidiu que não haveria segunda volta nas eleições afegãs e proclamou Hamid Karzai «presidente eleito do Afeganistão». Os EUA felicitaram Karzai pela vitória «nesta eleição histórica» e prometeram continuar a apoiá-lo.
Pronto: está no poder quem os EUA queriam que estivesse. A democracia funcionou e triunfou. Agora é só enviar mais umas dezenas de milhares de soldados norte-americanos e tudo ficará resolvido à maneira.
A história desta «eleição histórica» é paradigmática do tempo que vivemos.
Como é sabido, na monumental fraude que foram as eleições de 20 de Agosto passado, Karzai foi o candidato, digamos assim, mais votado, logo seguido por Abdullah Abdullah. Recorde-se que a primeira «leitura» dos resultados eleitorais deu a vitória com mais de 50% dos votos a Karzai, o que arrumava desde logo o assunto…
Mas as fraudes eram de tal monta e tão óbvias que tal «leitura» não logrou impor-se e teve que ser corrigida: os resultados finais obrigavam a uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados.
Agora, Abdullah desistiu, por considerar que as fraudes eleitorais da primeira volta iriam repetir-se.
Face a esta desistência, e sem olhar às suas causas, logo os EUA – bem como alguns governos de outros países ocupantes e o secretário-geral da ONU - apontaram como solução a anulação da segunda volta das eleições e a entrega da presidência ao… organizador das fraudes – e a tal «Comissão Eleitoral Independente» assim fez.
É claro que havia a possibilidade - esta democrática, de facto - de ser chamado a concorrer o terceiro candidato mais votado em 20 de Agosto, mas ao que parece tal hipótese nem sequer foi considerada…
Na verdade, não há democracia que resista ao modelo de «democracia made in USA» que o imperialismo norte-americano tenta exportar para todo o planeta – modelo cujo conteúdo democrático fica bem evidenciado com esta «eleição» de Hamid Karzai para presidente do Afeganistão com os votos obtidos em eleições reconhecidas por toda a gente como fraudulentas.
Por isso mesmo, uma «eleição histórica» - como faz questão de sublinhar o Governo de Barack Obama.
Pronto: está no poder quem os EUA queriam que estivesse. A democracia funcionou e triunfou. Agora é só enviar mais umas dezenas de milhares de soldados norte-americanos e tudo ficará resolvido à maneira.
A história desta «eleição histórica» é paradigmática do tempo que vivemos.
Como é sabido, na monumental fraude que foram as eleições de 20 de Agosto passado, Karzai foi o candidato, digamos assim, mais votado, logo seguido por Abdullah Abdullah. Recorde-se que a primeira «leitura» dos resultados eleitorais deu a vitória com mais de 50% dos votos a Karzai, o que arrumava desde logo o assunto…
Mas as fraudes eram de tal monta e tão óbvias que tal «leitura» não logrou impor-se e teve que ser corrigida: os resultados finais obrigavam a uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados.
Agora, Abdullah desistiu, por considerar que as fraudes eleitorais da primeira volta iriam repetir-se.
Face a esta desistência, e sem olhar às suas causas, logo os EUA – bem como alguns governos de outros países ocupantes e o secretário-geral da ONU - apontaram como solução a anulação da segunda volta das eleições e a entrega da presidência ao… organizador das fraudes – e a tal «Comissão Eleitoral Independente» assim fez.
É claro que havia a possibilidade - esta democrática, de facto - de ser chamado a concorrer o terceiro candidato mais votado em 20 de Agosto, mas ao que parece tal hipótese nem sequer foi considerada…
Na verdade, não há democracia que resista ao modelo de «democracia made in USA» que o imperialismo norte-americano tenta exportar para todo o planeta – modelo cujo conteúdo democrático fica bem evidenciado com esta «eleição» de Hamid Karzai para presidente do Afeganistão com os votos obtidos em eleições reconhecidas por toda a gente como fraudulentas.
Por isso mesmo, uma «eleição histórica» - como faz questão de sublinhar o Governo de Barack Obama.
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