"O que diferencia «uma mudança reformista» de «uma mudança não reformista» num regime político, é que no primeiro caso o poder continua fundamentalmente nas mãos da antiga classe dominante e que no segundo o poder passa das mãos dessa classe para uma nova."

domingo, 28 de abril de 2013

Curiosidades Coruchenses


Coruche que no dia 25 de Abril fez da inauguração de um "barco", acontecimento, com honrarias de ABRIL por iniciativa dos socialistas, tem, no "Mercado Municipal" (cuja requalificação custou centenas de milhares de euros) a funcionar desde Outubro, as "bancas de venda" moderníssimas, diga-se! sem o indispensável sistema de escoamento das águas das lavagens, parece ter sido esquecimento do autor do projecto mas até hoje o absurdo da coisa mantém-se, pasme-se!


De nada tem valido desde à seis meses as reclamações dos vendedores.




PS: Sendo um atentado à saúde pública! é sobretudo um atentado à inteligência dos Coruchenses!!!




sábado, 27 de abril de 2013

Álvaro Cunhal «Vida, Pensamento e Luta: Exemplo que se projecta na actualidade e no futuro»

Álvaro Cunhal em contacto com trabalhadores da Reforma Agrária. - Couço 1985

É inaugurada hoje às 15h a grande exposição evocativa de Álvaro Cunhal «Vida, Pensamento e Luta: Exemplo que se projecta na actualidade e no futuro», patente na Sala do Risco do Pátio da Galé (no Terreiro do Paço) até ao dia 2 de Junho. Esta é uma oportunidade única para conhecer – ou recordar – as diversas dimensões daquela que é uma das mais fascinantes figuras da história de Portugal.

Exposição Álvaro Cunhal 
27 Abril a 2 Junho 
Lisboa 
Terreiro do Paço 
Sala do Risco no Pátio da Galé

 

Exposição Central «Vida, Pensamento e Luta: Exemplo que se Projecta na Actualidade e no Futuro» na Sala do Risco no Pátio da Galé, Rua do Arsenal (Terreiro do Paço), Lisboa.
Através de fotografia, audiovisuais, documentos, objectos, livros, desenhos, pinturas, reconstituições escultóricas, esta exposição Alvaro Cunhal - Vida, pensamento e luta: exemplo que se projecta na actualidade e no futuro, falará do seu percurso com uma vida inteiramente dedicada ao seu partido de sempre, à luta pela liberdade, pela democracia, pelo socialismo.
Entrada Livre
Horário de Funcionamento
- Terça-feira a Quinta-feira (10h00 às 20h00)
- Sexta-feira e Sábado (10h00 às 22h00)
- Domingo (10h00 às 20h00)
(Encerrada à Segunda-feira)

VISITAS GUIADAS
- Inscrições no local, com grupos de 15 e máximo 20 pessoas
de terça-feira a Sábado, nos horários
das 10h30 às 11h30 e das 16h00 às 17h00.
- Visitas de grupos organizados, sujeitas a marcação prévia
através do mail: marcarvisitaexposicao@pcp.pt




quinta-feira, 25 de abril de 2013

ARTIGO DE ÁLVARO CUNHAL ESCRITO EM 1994


A revolução de Abril 20 anos depois




No âmbito das comemorações dos 39 anos do 25 de Abril, a Comissão das Comemorações do Centenário disponibiliza o artigo escrito por Álvaro Cunhal Artigo e publicado na revista «Vértice» nº 59, Março/Abril de 1994 e reeditado na 2ª edição de «A Revolução Portuguesa - Passado e Futuro».
O artigo começava assim, "Com a aproximação de 20 anos decorridos desde 25 de Abril de 1974, multiplicam-se as iniciativas ligadas à comemoração da data. Discute-se o quadro das comemorações oficiais. Partidos políticos e comentadores de todos os quadrantes alargam o espaço às mais variadas opiniões sobre a matéria. Uma tónica tende a aparecer dominante na comunicação social: reescrever a história, branquear o mais possível o passado fascista, denegrir o essencial da revolução democrática, falsear papéis e responsabilidades e pretender não só explicar mas justificar a política antidemocrática actual e a gravíssima situação que está a criar ao país.
A resistência ao governo de direita e a luta por uma alternativa exigem no momento presente uma rearrumação de forças não coincidente com a sua arrumação ao longo dos últimos 20 anos e particularmente em momentos cruciais da revolução e do processo contra-revolucionário. Relativamente à revolução de Abril, a instauração e institucionalização do novo regime, as ofensivas antidemocráticas, continuam a existir sérias divergências entre as diversas forças políticas e entre participantes (civis e militares) que tiveram destacado papel nestes anos da vida nacional Um esforço é necessário para que tais divergências não sejam obstáculo à convergência democrática actualmente necessária. Sucede porém que ao comemorar-se o 20.° aniversário da revolução, cada qual expressa as suas opiniões. Muitos o estão fazendo. Também da nossa parte é obrigação fazê-lo. Para que se respeite a verdade histórica. E porque no nosso entender o futuro de Portugal democrático só com os valores de Abril pode ser assegurado".

«Libertemo-nos desta ditadura do poder financeiro em que vivemos hoje!»

«Quando aderimos à União Europeia e depois ao Euro, as promessas de progresso infindável e sustentável não paravam. Nós alertávamos: atenção, porque estão a enviar-nos subsídios e vastos montantes de dinheiro para deixarmos de produzir no nosso país - tornar-nos-emos, assim, mais dependentes do exterior (estavam a comprar-nos soberania!); atenção, dizíamos, porque o problema não é aderir a uma União Europeia, mas sim a esta União Europeia com estas características de serviço às economias mais fortes e de fragilização das mais fracas. Éramos acusados de termos vista curta, de não percebermos a dimensão da tal modernidade! Hoje infelizmente, e redigo, infelizmente percebeu-se que tínhamos razão!»

Intervenção da Deputada de "Os Verdes", Heloísa Apolónia,
Assembleia da República no 25 de Abril de 2013

 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

TODOS AO 25 DE ABRIL

Apesar das muitas traições, ataques e muitos atropelos aos ideais, valores e conquistas de Abril, vale a pena continuar a comemorar e a assinalar o 25 de Abril de 1974.


"Chega de destruir, queremos construir"


sábado, 20 de abril de 2013

TEMOS PRESIDENTE



«É premente colocar Coruche na rota do desenvolvimento, estimular o tecido empresarial, premiar o empreendedorismo, proporcionar aos jovens condições para se estabelecerem no Concelho.

O Concelho de Coruche possui enormes potencialidades no sector agrícola e agroindustrial, de que é expoente máximo, o Vale do Sorraia uma das mais ricas regiões agrícolas do país, pelo que é imperioso potenciar o regadio e recuperar a cultura da beterraba, potenciando assim o investimento na fábrica de açúcar e evitar a importação de matéria-prima necessária à sua laboração.

Fator importante neste desenvolvimento passa também pela construção da nova travessia do Vale do Sorraia, que será uma das nossas mais fortes reivindicações junto do Governo.
Coruche tem de voltar a ocupar o lugar e o protagonismo que já foi seu, no contexto regional em que se insere.

Para conseguir estes objetivos, é preciso responder com ideias, políticas e programas sólidos e realistas, com projetos firmes e credíveis, que envolvam todos aqueles que não embarcam no mediatismo, na imagem e na política feita espetáculo, no facilitismo nas alianças de ocasião, no dividir para reinar.»
...

«A CDU vai continuar a sua intervenção, firme, aberta e disponível para o diálogo, com os olhos postos na vitória, sem ambiguidades. Todos têm lugar neste grande projeto de aposta no futuro: autarquias, agentes de desenvolvimento económico, social e cultural, empresas, escolas, movimento associativo e de solidariedade.

A CDU privilegiará um novo rumo e uma nova política ao serviço dos munícipes, a valorização do trabalho e dos trabalhadores municipais, que contarão hoje como sempre com a certeza de que os compromissos assumidos serão cumpridos.

A CDU promoverá uma verdadeira e efetiva descentralização de competências para as juntas de freguesia de molde a potencializar os recursos humanos e financeiros do município, para que estes possam funcionar como um todo harmonioso, acompanhada atempadamente das transferências financeiras inerentes a essa descentralização.

A CDU desenvolverá com todas as Juntas de Freguesia do Concelho, sem olhar à sua cor política, um trabalho sério e competente para que todos os munícipes, independentemente do lugar onde habitem se reconheçam coruchenses de corpo inteiro. »



Aqui fica um excerto da intervenção proferida por de José  Marcelino ontem, durante a cerimónia pública de apresentação da  sua  candidatura à Câmara Municipal de Coruche.


"A demissão do governo e a realização de eleições são parte da solução do país"

sexta-feira, 19 de abril de 2013

HOJE

Máquinas de controlo social

A Europa do Leste afundou-se com a perestroika. A Europa Ocidental afunda-se com a troika. Nos dois casos, o mesmo agente e a mesma consequência: o processo capitalista em curso. Com a comunicação anti-social a exercer o controlo dos danos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

AGORA CDU!



  • José Marcelino

José Marcelino, 62 anos, natural da Erra-Coruche, onde residiu até à sua adolescência. Iniciou a sua vida profissional na freguesia da Branca até 1965, como empregado do comércio, a partir daquela data foi viver para Santarém onde e ainda como empregado no comércio foi trabalhador estudante. Entre Janeiro de 1971 e Janeiro de 1974,cumpriu o serviço militar obrigatório.

Terminado o serviço militar obrigatório, reiniciou a sua vida profissional como empregado de escritório de 1974 a 1981, tendo sido dirigente do Sindicato do Comércio e Serviços de Santarém entre 1978 e 1981.

Em Junho de 1981 integrou os quadros do Montepio Geral, iniciando a carreira de empregado bancário, que viria a ser a sua principal actividade profissional, tendo ao longo do seu percurso assumido a responsabilidade de subgerente e gerente de vários balcões do Montepio Geral no distrito de Santarém.

Ao longo da sua vida teve uma rica participação associativa e autárquica, tendo sido Co-fundador do Matadouro Regional de Santarém, onde exerceu as funções de Secretário da Assembleia-geral e Presidente do Conselho Fiscal, foi dirigente associativo União Desportiva de Santarém, entre 1982 e 2000, dirigente da Coopscalabis - Cooperativa de consumidores de Santarém, (tesoureiro) no mandato de 1982-1984, Membro da direcção – (tesoureiro) do Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém, entre 1993 e 1997, presidente do Conselho Fiscal do Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém, entre 1997 e 2001, presidente do Conselho Fiscal do Festival de Gastronomia de Santarém de 2001 a 2009, presidente da Assembleia-geral do Grupo Académico de Danças Ribatejanas de Santarém desde Novembro de 2006.

No plano autárquico exerceu funções como Secretário da Junta de Freguesia de S. Nicolau – Santarém entre 1985 e 1993, foi membro da Assembleia Municipal de Santarém entre 1993 e 2001, Vereador da Câmara Municipal de Santarém entre 2001 e 2005, Vogal do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Santarém entre 2001 e 2008 e recentemente, adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça de Outubro de 2009 a Janeiro de 2012.

  • Valter Peseiro

Valter Peseiro Jerónimo, 37 anos, natural e residente em Coruche, iniciou a sua vida académica na escola pública da frequesia de Coruche, tendo terminado o bacherelato em Gestão de Empresas na Escola Superior de Gestão de Santarém.

Tendo tido a sua primeira actividade profissional como comercial duma empresa do concelho ligada à higiene e segurança no trabalho. Durante o seu percurso profissional exerceu funções de técnico de controlo orçamental do departamento de Marketing duma empresa multinacional do ramo agro-industrial, foi gestor financeiro operacional da mesma empresa em Portugal. Desde 2007 até 2013 exerce a função de gestor financeiro numa das maiores empresas agro-alimentares do país.

Foi fundador do Clube de Atletismo de Coruche onde foi atleta federado.

No plano autárquico foi eleito na Assembleia de Freguesia de Coruche entre 2001 e 2005, na Assembleia Municipal de Coruche entre 2005 e 2009, e cumpre funções como Vereador na Câmara Municipal de Coruche desde 2010.



O Governo está a levar milhares de agricultores à ruína!

IMPÉRIO PROMOVE A DESESTABILIZAÇÃO DA VENEZUELA


Inconformadas com a derrota eleitoral, as agências do governo estado-unidense trabalham agora a todo o vapor para desestabilizar a situação na Venezuela. O objectivo último é desencadear um golpe fascista, como já tentaram antes. A situação evolui hora a hora. Ela pode ser acompanhada em: 
  • Venezuelana de Televisão (VTV), canal estatal: www.vtv.gob.ve/en-vivo
  • Telesur: www.telesurtv.net/el-canal/senal-en-vivo
  • Ciudad de Caracas, jornal: www.ciudadccs.info/
  • Correo del Orinoco, jornal: www.correodelorinoco.gob.ve/
  • APORREA, sítio web: www.aporrea.org/
  • segunda-feira, 15 de abril de 2013

    Agora a CDU!


    A CDU dá inicio na próxima Sexta-feira 19 de Abril, ao processo de construção da alternativa à gestão socialista que à 12 anos governa  "como sabemos" o concelho de Coruche.


    No Restaurante "O FARNEL" pelas 18.15h serão apresentados os primeiros candidatos à Presidência da Câmara e da Assembleia Municipal de Coruche.




    ENTRE_SONS (96)

    José Mário Branco - "Arrocachula"

     

    Venezuela: A Revolução continua

    Nicolás Maduro é o novo presidente constitucional da Republica Bolivariana da Venezuela. 
    A sua vitória foi mais apertada do que todas as sondagens previam. Obteve 7505 000 votos (50,66 %) contra 7270 000 de Henrique Radonski Capriles, o candidato da direita, mais 234 000 que o adversário. A participação, muito elevada, excedeu 78%. 

    A primeira reação de Capriles, quando Maduro lhe telefonou, foi propor um pacto de governo. Perante a negativa do presidente eleito, declarou não reconhecer como legitimo o resultado e exigiu uma recontagem dos votos emitidos, alegando a ocorrência de milhares de irregularidades Mentiu. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, a eleição transcorreu em atmosfera de total normalidade. O ex-presidente dos EUA Jimmy Carter dissipou dúvidas ao afirmar que de 92 eleições que acompanhou como observador internacional, «o processo eleitoral venezuelano é o melhor de todos».

    A campanha de Capriles – um multimilionário que Chávez havia derrotado em Outubro p.p. - foi ostensivamente patrocinada pelos Estados Unidos. A ingerência da sua Embaixada sobretudo em pressões exercidas sobre altas patentes do Exercito, motivou aliás a expulsão de dois adidos militares norte-americanos.

    Nas vésperas da eleição, Maduro revelou que haviam sido presos paramilitares colombianos que preparavam uma conspiração para o assassinar e informou que estava a receber diariamente ameaças de morte.

    Ao proclamar a sua vitória, esclareceu que para confirmar a lisura do processo eleitoral e desarmar a oposição tomara ele próprio a iniciativa de uma Auditoria para recontagem dos votos.

    Milhões de venezuelanos festejaram nas ruas a eleição do sucessor de Hugo Chávez. A sua vitória foi também saudada com entusiasmo em Cuba, na Bolívia e no Equador e pelas esquerdas latino-americanas em geral. Mas as forças progressistas da pátria de Bolivar e Chávez estão conscientes de que o imperialismo vai intensificar a sua ofensiva, recorrendo a todos os meios para desestabilizar o país. Uma certeza: Nicolas Maduro assumiu com firmeza o projeto de Hugo Chávez.

    A Revolução Bolivariana continua, rumo ao Socialismo.

    Milhares Contra o Empobrecimento

    quinta-feira, 11 de abril de 2013

    O REEMBOLSO ADIADO


    Vai um grande alarido nos media porque o sr. Olli Rehn defende o adiamento dos reembolsos da dívida portuguesa . Manifestam-se exultantes e aliviados. Mas é preciso que se diga:   1) O Sr. Rehn não podia fazer outra coisa senão defender o adiamento dos reembolsos pois a perspectiva de um incumprimento seria muito pior para a UE;  2) Nenhum dos problemas portugueses fica sanado com tal adiamento e a dívida até é agravada;   3) O que o capital financeiro europeu pretende é transformar Portugal num eterno escravo da dívida;   4) Não existe qualquer solução real para os problemas económicos portugueses enquanto o país não recuperar a sua soberania monetária – a saída do euro é a condição necessária e indispensável, além obviamente do repúdio ao memorando de entendimento com a Troika.

    sábado, 6 de abril de 2013

    Sobre a declaração de inconstitucionalidade de algumas normas do Orçamento do Estado para 2013



    A decisão do Tribunal Constitucional expõe e confirma uma política e um governo com uma acção que, muito para lá das normas e disposições do Orçamento do Estado agora julgadas, se assume arrogante e deliberadamente à margem da lei e em claro desrespeito e violação pela Constituição da República Portuguesa.
    É na política de desastre económico, no rasto de devastação social e na aviltante postura de submissão e dependência externa conduzida pelo actual governo que radica a urgente e inadiável exigência democrática e patriótica da demissão do governo, da realização de eleições antecipadas e de rejeição do Pacto de Agressão.
    Alertando para manobras que a pretexto da decisão do Tribunal Constitucional visem justificar novas medidas de austeridade e de ataque a direitos sociais, o PCP sublinha que, por mais que o governo pretenda desvalorizar a decisão hoje divulgada para procurar prosseguir e manter a concretização do programa de agressão ao povo e ao país, o que a realidade nacional revela é um governo politicamente derrotado e condenado.
    Num momento em que um governo, que é já passado, procura desesperadamente agarrar-se ao poder, o PCP apela aos trabalhadores e ao povo para intensificarem a luta em defesa dos seus direitos, essa mesma luta que, tendo contribuído para mais esta derrota do governo e conduzido ao seu isolamento, será a condição mais decisiva para assegurar a sua demissão e a sua derrota definitiva, criar as condições que assegurem a ruptura com a política de direita e abrir caminho à construção de uma política e de um governo patrióticos e de esquerda.

    Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

    Sexta 5 de Abril de 2013